Capítulo 93 - Meu céu estrelado

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Somente Emilly e eu estávamos no enterro de Hector

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Somente Emilly e eu estávamos no enterro de Hector. Emy não quis fazer um velório. Então apenas compramos o caixão e um buquê de rosas amarelas.

— Gostaria de ter colhido eu mesma essas flores — disse Emilly e havia tristeza em sua voz.

— Eu sei — digo passando meu braço pelos ombros dela. — Mas esse foi o nosso melhor no momento.

Ela assentiu com a cabeça.

— Descanse em paz — disse Emilly quando fecharam o túmulo e ela pôs as flores sobre o mesmo. — Podemos ir.

Segurei sua mão e caminhamos de volta para o carro. Nova York havia amanhecido gelada, o vento soprava toda a poeira da rua em nós.

— A gente pode comer alguma coisa antes de ir para o aeroporto? — Perguntou Emy.

— Sim, ainda temos tempo — digo olhando para meu relógio.

Paramos em uma lanchonete próximo ao aeroporto. A decoração do lugar era retrô, as palheta de cores era de tons pastéis e havia muitos pôsteres antigos colados na parede atrás do balcão.

— Que lugar bonito — elogiou Emy quando escolhemos uma mesa.

— Estou me sentindo em um filme adolescente dos anos noventa — digo e Emilly abre um sorriso.

— Seria divertido, não acha? — Perguntou ela.

— Participar de um filme adolescente ou viver nos anos noventa?

— Viver nos anos noventa, por um dia — disse ela e abri um meio sorriso. — O que vamos pedir?

— Hambúrguer? Faz tempo que não comemos — sugiro pegando o cardápio e dando uma rápida olhada.

— Perfeito! — Disse ela com aprovação.

Enquanto preparavam nossos pedidos, compartilhávamos uma taça de sorvete.

— Eu sempre gostei de comer a sobremesa antes do prato principal — disse Emy em tom travesso. — Vó Rebecca sempre me reprovou por isso.

— Amanhã iremos correr por todo nosso terreno — digo e Emilly faz uma careta em protesto.

— Mas foi você quem sugeriu hambúrguer! — Acusou ela rindo.

— E você o sorvete! — Acusei de volta. Ela colocou a ponta da língua para fora e a mordeu. Um gesto que significa que mesmo não gostando da ideia, ela iria fazer.

— Tudo bem, vamos saltitar feito lindas gazelas em nosso pasto — brincou ela e sorri.

— Não seria má ideia você vir saltitando no meu... — Me interrompi quando vi a garçonete se aproximar com nossos pedidos.

— Você é um pervertido — sussurrou Emy se debruçando na mesa assim que a garçonete nos deu as costas.

— Eu sei — sussurrei de volta, também me debruçando. Aproveitei que nossos rostos estavam quase se tocando e roubei um beijo. Ela arregalou os olhos surpresa. — Admita, você gosta.

Gêmeos em AçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora