Capítulo 88 - Pela última vez

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Olá, meus leitores amados!
É com muita tristeza, mas também com muita alegria e orgulho que digo a vocês que estamos oficialmente na reta final dessa história 🥺❤️
Com este, serão 7 capítulos para encerrar Gêmeos em Ação. Então os próximos sete dias terá um cap novo, o último capítulo será postado segunda-feira, dia 7.
Aproveitem e boa leitura ❤️

Não tive nem tempo de apontar a arma quando um maldito segurança abriu a porta e se lançou contra mim

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Não tive nem tempo de apontar a arma quando um maldito segurança abriu a porta e se lançou contra mim. A arma que eu segurava voou para longe. O homem caiu em cima de mim e senti a outra arma que guardava pressionar minha pele. Esse era o momento de eu colocar todas as minhas aulas de defesa pessoal em ação.

O segurança tentou segurar meus braços contra o chão, mas fui mais rápida e acertei uma cabeça em seu nariz. Ele soltou um grunhido de dor e quando segurou seu nariz dei um golpe com a mão em sua garganta. Isso foi o bastante para ele ficar sem ar e sair de cima de mim. Me levantei e tentei correr para fora da mansão, mas trombei com outro segurança na porta. Mas esse era diferente. Esse era o estereotipado segurança grande e forte dos filmes de ação que assistia com meu pai. O homem parecia uma montanha.

Ao fazer menção de recuar, ele me agarrou pelo pescoço e me ergueu do chão. Tentei bater nele, mas meus socos só acertavam o ar. Também tentei afrouxar o aperto dele no meu pescoço, mas não fez nem cócegas. Já não conseguia mais respirar. Fiquei desesperada. Ele não ia me soltar. Vi nos seus olhos negros que ele iria me matar. Ele realmente ia me matar. Não tive outra opção se não pegar a arma na parte de trás do meu jeans, engatilhar e atirar.

Caí no chão de joelhos. Tossi algumas vezes, minha garganta estava seca. Receber ar nos pulmões fora uma das melhores sensações que eu já tinha experimentado. Olhei para o brutamontes estirado no chão. Havia muito sangue ao seu redor. Me levantei trêmula e passei por ele, o tiro acertou um pouco acima do peito, no seu colo. Seus olhos estavam abertos e pareciam lutar para continuarem assim. Tentei colocar na minha cabeça que era ele ou eu, mas não pude deixar de me sentir mal quando passei por ele e desci à escada com acesso para fora da mansão. Não havia nem chegado ao último degrau quando mais seis seguranças apareceram. Parei no lugar. Todos apontaram suas armas para mim. Um frio percorreu minha espinha. Senti falta de ar outra vez.

— Coloque a arma no chão! — Gritou um dos homens. — Devagar! — Acrescentou quando fiz menção de me abaixar.

Como se eu estivesse em câmera lenta, abaixei meu corpo até a arma tocar o chão. Soltei o objeto e me levantei devagar. Achei que eles iriam correr até mim e me agarrar como nos filmes, mas nenhum se moveu. Eles continuaram mirando suas armas, mas notei que alguns olharam por cima do meu ombro e então escutei passos vir em minha direção. Um corpo foi prensado contra minhas costas e uma mão magra agarrou meu pescoço me fazendo virar.

Pablo tinha os olhos pincelados por ódio. Ele subiu sua mão pelo meu pescoço e agarrou minha mandíbula.

— Você é muito rebelde, minha jovem — disse Pablo arrastando sua voz.

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