1° TEMPORADA - 35.

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𝙼 𝙰 𝚈 𝚁 𝙰   𝙾 𝙻 𝙸 𝚅 𝙴 𝚁

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ATUALMENTE.

Hoje, eu estou desanimada para tudo. Cancelei meus ensaios fotográficos e decidi passar um tempo com a minha vó. Fazia muito tempo que não eram só nós duas.

— não vai sair? — ela pergunta, me vendo sentada no sofá.

— não, vou ficar aqui em casa com a senhora. — digo olhando para a mesma.

— ah ok. Já almoçou? — murmura, eu acho que ela está chateada comigo. Minha vó me apoiava em quase tudo só que dessa vez, ela se fechou para mim e eu entendia o motivo dela. — deveria almoçar.

— eu comi um pedaço de bolo com refri, tô sem fome. — ri fraco. — vamos assistir alguma série?

— bota aí. — senta do meu lado e eu a encaro. — o que foi?

— a senhora está chateada comigo né? — digo e mordo meu lábio inferior. — eu sei que eu errei, mas eu... — ela me interromper.

— não estou chateada com você minha filha, você sabe o que você faz e eu estou aqui para tudo assim como o Gabriel. — diz e escutamos a campainha tocar.

— vou lá abrir. — digo levantando e caminhando até a porta. Abro e era o... Gabriel.

— visão Mayra. — disse. — sua vó tá aí? — ele pergunta sem me olhar.

— oi Gabriel. — dou um sorriso fraco. — sim, ela está. — digo. — pode entrar. — dou espaço e o mesmo entra.

— vó, o Gabriel está aqui. — digo vendo a mesma sair da cozinha e abraçar o Gabriel.

— visão Dona Maria, tá tudo bem com a senhora? — ele pergunta e abraça ela de lado. — Dona Michele mandou um abração pra senhora. — ele diz sorrindo.

— obrigada Gabriel. — ela disse, sorrindo. — Gabriel, quer assistir um filme comigo e a Mayra? — ela diz.

— se não for incomodar, — ele diz me olhando.

— não vai incomodar, pode vim. — digo sentando no sofá.

𝙶 𝙰 𝙱 𝚁 𝙸 𝙴 𝙻   𝙻 𝙴 𝚂 𝚂 𝙰

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Eu nem iria ficar, mas me convidou né tropa. Não vou fazer desfeita, aliás hoje o pai não tem nada para fazer mesmo.

vamos assistir o que? — pergunto.

— podem escolher, vou fazer a pipoca. — Mayra disse e eu concordo.

— Gabriel, pode ajudar a Mayra a fazer pipoca? — Dona Maria pergunta.

— não... — ela diz, e eu interrompi.

— claro, bora Mayra — digo e vou para a cozinha.

Vou para cozinha e percebo que ela está parada me olhando.

— onde está o milho? — pergunto a encarando.

— eu faço a pipoca e você pega o refrigerante na geladeira. — ela diz e eu saio indo na geladeira.

— não precisava vim me ajudar, não quero te incomodar e outra coisa; eu iria conseguir me virar. — ela murmura.

— só tô te ajudando porque Dona Maria pediu. — digo e dou um sorriso forçado. — cadê o anão?

— não sei, deve tá em casa.

— hum, suave. — murmuro.

— por que se interessa tanto com o meu relacionamento?

— e em que momento eu disse isso? — rebato. — só perguntei onde estava o meu amigo. — digo.

— e desde quando são amigos? — ela pergunta cruzando os braços.

— somos apenas conhecidos. — digo e bebo um pouco do refrigerante. — algum problema com isso? — pergunto não dando tanta importância.

— por que eu teria algum problema com isso? — ela rebate.

— não sei, tanto faz. — dou de ombros. — o relacionamento é de vocês e não sou ninguém para falar nada. — digo.

— Gabriel, o que você quer? — ela pergunta.

— eu não quero nada, se estar se sentindo desconfortável me diga e eu saio. — digo.

— não quero que saia. — ela diz.

— agora quer a minha companhia? — pergunto debochando.

— não quis dizer isso. — ela murmura baixo.

— então por que está com vergonha? — falo provocando.

— porque você me deixou com vergonha. — ela diz. — Gabriel some da minha frente! — grita.

— não quero, vai fazer o que? — pergunto me aproximando.

— Gabriel... — vejo sua respiração ofegante. — estamos próximos demais. — ela diz e eu olho nos olhos dela.

— não acho que estamos próximos. — sussurro.

— Gabriel, você pode me respeita em algum momento? — ela pergunta e eu começo a mexer no cabelo dela.

— você não me respeitou, rejeitou os meus sentimentos e me machucou demais. Por que eu teria sentimentos por você? — pergunto e sinto um nó na minha garganta. — você acha que estou feliz vendo a garota que eu amo beijando outro cara que não sou eu? — pergunto novamente.

— Gabriel, já conversamos sobre isso e espero que me entenda. — ela diz, tenta se afastar, mas eu me aproximo mais.

— não conversamos não, eu tô suave e se você prefere assim eu vou sumir da sua vida. — digo e me afasto.

Se ela quer isso, eu irei fazer isso. Cansei de me humilhar, ela foi a primeira garota que eu me apaixonei e ela foi a primeira e única. Não vou correr mais atrás, vida que segue!

— obrigada. — ela sussurra.

— vou para a sala. — rio fraco e saio dali.

•••

espero que tenham gostado do pouco de mimos, a May é complicada e parece que o Bak desistiu de tentar fazer Mabiel voltar... O que será que pode acontecer agora?

dêem suporte a fanfic, votem e comentem! 💘💘

𝗔 𝖱𝖾𝗌𝖾𝗇𝗁𝖺, bak.Onde histórias criam vida. Descubra agora