𝙶 𝙰 𝙱 𝚁 𝙸 𝙴 𝙻 𝙻 𝙴 𝚂 𝚂 𝙰
Tentei dormir, mas sem esperanças. Na minha mente só vinha a fala da mãe da May, tava estranho essa parada da Dona Maria e eu até cheguei a acreditar mas depois fiquei pensando.
Olhei pro meu celular e já era 05:46 da manhã. Me levantei indo em direção as escadas, desci para cozinha e vi minha mãe fazendo o café da manhã.
— bom dia, tá acordada essa hora? — pergunto e ela toma um susto.
— caramba Gabriel, precisava dar um susto desses? — pergunta e eu gargalhei. — tá acordado por que?
— não consegui dormir, saudades da Mayra e parada da Dona Maria lá. Tô achando estranho essa história, sabe? — digo e ela me encara.
— você nem me contou nada. O que aconteceu? — ela pergunta e senta na mesa ficando de frente para mim.
Suspiro.
— a mãe da Mayra apareceu dizendo que a Dona Maria estar viva e que está morando com ela. — digo e ela me olha espantada. — só que isso tá estranho, eu vi a Dona Maria sendo enterrada e tem outra coisa..
— o que meu filho?
— a Mayra não tem um contato bom com a mãe dela, por que será? — murmuro. — ela nunca me disse e sempre fica desconfortável com esse assunto.
— já tentou conversar com ela melhor? — pergunta e eu nego. — tem certeza que a Dona Maria estar viva?
— eu tô confuso, eu acho que isso é mentira e a mãe dela quer algo. Eu não sei, eu preciso saber de algo. — digo pegando uma fruta.
— vamos na funerária saber sobre o corpo da Dona Maria. — ela diz.
— que a Dona Maria descanse em paz, mas eu preciso saber mais sobre essa mulher. — digo.
— você conhece a família da Mayra? — pergunta e eu encaro ela.
— não, eu só conheci a Dona Maria. — murmuro e jogo a minha cabeça pra trás. — mas por que ela só veio procurar a Mayra agora mãe?
— isso tá estranho, e o acidente lá?
— minha sogra disse que ia investigar. — digo dando ênfase no sogra.
— vai visitar a Mayra? — ela pergunta e eu concordo. — vou pra delegacia com o Fernando, leva a Bia pro hospital junto.
— tá bom, vou tentar dormir e eu vou lá. — digo e saio da cozinha indo para o meu quarto. Passo no quarto da Bia e vejo ela dormindo igual um anjo, saio de lá e vou pra o meu quarto.
🔖
Chego no hospital, preencho a minha ficha e entro pro quarto da Mayra junto com a Bia.
— irmão? — escuto a voz da Bia, paro e me aproximo dela.
— diz Bia.
— eu posso falar com ela? — se refere a Mayra.
— claro. — digo e entramos no quarto. Ela se aproxima da Mayra e eu fico encostado na porta.
— Oi cunhada, eu vim te ver. — ela diz empolgada.
— Bia, ela não te ouve. — digo e reviro os olhos.
— ela me ouvi sim, ela só não diz nada e tenho certeza que ela quer te matar nesse exato momento. — diz rindo e eu olho pra Mayra rindo fraco.
— tá bom. — dou de ombros e sento na poltrona mexendo no meu celular.
— bom, meu irmão está morrendo de saudades de você e estava chorando lembrando de você. Nem te conto, ele ia te pedir em namoro só que você sofreu esse acidente. — ela suspira e eu começo a prestar atenção deixando o celular de lado. — sabe... Mayra, eu estava assistindo um filme de romance e a menina disse para o garoto: Nunca vou desistir de nós, não importa quanto este amor pareça impossível. — ela faz carinho na mão da Mayra. — o amor seu e do meu irmão é complicado, mas eu não quero que nenhum dos dois desista.
Nessa hora, eu já nem tinha como conter as minhas lágrimas. A Bia sabia o que falava e eu ficava impressionado.
Ela é uma garota que entende tudo e ela sabia que eu estava sofrendo.
— cunhada, você tem que voltar logo. O meu irmão está péssimo sem você aqui, você precisa voltar e antes de ele fazer alguma besteira. — diz rindo.
— meu irmão é muito chato e ele está aqui ouvindo nossa conversa. — eu rio fraco. — eu queria que fosse igual a branca de neve... Você dormindo, o meu irmão chegar e te dar um beijo aí você acordar. Eu iria amar. — dá pulinhos de alegria.
— chega né Bia, a Mayra precisa descansar. — digo e me aproximo deixando um beijo na testa da May.
Escuto a porta abrir e vejo uma loira entrar, acho que era uma enfermeira nem dei importância e voltei a olhar pra a May.
— desculpa o incomodo, só vim botar o soro nela. — diz me olhando.
— tudo bem, o Doutor está presente? — pergunto olhando para ela.
— sim, daqui a pouco ele vem examinar a Mayra. — ela diz e sai.
Concordo mexendo no celular e respondendo algumas perguntas no meu whatsapp.
— tô com fome. — a Bia resmunga e eu reviro os olhos.
— bora comer algo pra você comer. — digo e ela sorri.
Olho pra Mayra sorrindo, até desacordada a mulher não cansa de ser gata.
— amor, não vejo a hora de você acordar. — sussurro e beijo a mão dela.
— bora Biel, já já voltamos cunhada. — ela diz e saímos do quarto.
Perdi mais uma vez a minha postura vendo a Bia chamando a Mayra de cunhada.
Sorrio com os meus pensamentos e vou em direção a lanchonete.
Dêem suporte a fanfic, votem e comentem!! 🤍
Será que a Dona Maria estar viva mesmo ou a mãe da Mayra estar aprontando algo?
Por que será que a Mayra não se dá bem com a mãe dela, e esse acidente?
UMA PERGUNTA PARA VOCÊS: A FANFIC ESTÁ CONFUSA OU ESTAR DANDO PARA ENTENDER TUDINHO?
( META 50 COMENTÁRIOS )
agora todos os eps, vão ter metas!! 🦋
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𝗔 𝖱𝖾𝗌𝖾𝗇𝗁𝖺, bak.
Teen Fiction↪ Com 6 meses na Loud, Gabriel Lessa acabou tendo uma amizade colorida com sua melhor amiga Carolina Voltan. Todos sabiam, não tinha compromisso e não passava nada além de umas boas ficadas. - Mas através de uma resenha, ele vai encontrar com a Mayr...