1° TEMPORADA - 28.

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𝙼 𝙰 𝚈 𝚁 𝙰   𝙾 𝙻 𝙸 𝚅 𝙴 𝚁

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Tomo um susto quando ele falar. Esse garoto é doido, tô falando.

— vai assustar outra pessoa, Gabriel. — reviro os olhos e vejo ele rir. — para de rir. Não estou achando graça, Bak. — disse séria.

— não está mais aqui quem falou. — ele murmura e eu acabo de lavar a louça. — vamo dar uma volta?

Uma hora dessas? Quase 18:00 da noite e ele querendo sair.

— sei não, quer me sequestrar? me avisa. — dou de ombros. — vamo pra onde? — saio da cozinha indo para a sala.

— caminhar na praia. — disse. — tá cedo, tem tempo de ainda ver o pôr do Sol na verdade. Iae, topa?

— sim, bora. — digo. — sorte tua, que eu não aguento mais ficar em casa.

— avisa a tua vó para ela não ficar preocupada. — ele diz e eu concordo indo até o quarto da Dona Maria vendo a mesma lendo alguma coisa. Me aproximo dela.

— vai pra onde? — antes que eu pudesse falar algo, ela me interrompeu já dizendo. — pode ir, juízo.

— nem esperou eu terminar, exagerada. — falo rindo. — vou na praia com o Gabriel, prometo não chegar tarde. — beijo a testa dela e quando chega na porta ela diz.

— aproveita bastante. — disse e eu sorri assentindo.

Desço as escadas em direção ao moreno que estava me encarando, apenas sorri para ele e saímos de casa.

Chegamos na praia, tiro minha sandália e vejo o Gabriel fazer o mesmo. Fazia tempo que eu não vinha na praia, fecho os olhos sentindo a brisa bater no meu rosto e sorri com isso.

— gostou? — ele pergunta, eu concordo o olhando logo em seguida. — que bom, vem bora sentar.

Sentamos na areia mesmo em cima das nossas sandálias, estava um silêncio confortável entre nós e só dava para escutar o barulho do mar.

A praia estava vazia, só tinha a gente e três pessoas que caminhava. E já estava ficando de noite.

— sabe Mayra? — ele começa a falar e eu o olho para ele. — eu não sabia que você se tornaria tão importante para mim, papo reto.

— eu também, não sabia que você iria ser especial para mim. — sorri envergonhada.

— sua vó é uma graça, eu gostei bastante dela. — sorri com o que ele diz. — mais eu pude perceber que ao mesmo tempo que ela está sorrindo, ela está triste. — meu sorriso se desfaz.

— ela tem depressão. — murmuro e sinto ele me olhar. — descobri quando fui para São Paulo desde que meu avô morreu. Às vezes eu tenho medo de perder ela para a depressão, mas ela tá fazendo terapia para vencer. — sorri forçado e olho para frente tentando não chorar.

— seus pais sabem disso? — pergunta.

— meus pais estão fora do Brasil, eu não tenho contato com eles e aposto que minha vó também não tem contato com eles. — suspiro. — e como está a sua família?

— está bem, a Bia arrancou 2 dentes e está banguela. 'Cê acredita que ela disse que ia me dedurar pra minha mãe se eu não assistisse Barbie com ela? — ele pergunta incrédulo e eu gargalhei.

Eu não duvidava que a Bia tinha feito isso, a Bia é maravilhosa e tenho certeza que ela é uma peça.

Ficamos em silêncio e eu fico pensando em várias coisas. Como de repente eu conheci meu 'crush oculto, como tudo mudou em apenas 2 meses.

Minha vida de modelo está indo certo e minha vó está reagindo aos tratamento ao poucos. Simplesmente, grata por tudo.

— o que você tanto pensa? — ele pergunta.

-— em como minha vida mudou do nada. — rio. — eu não esperava que estaria agora em uma praia com o Loud Bak, ou seja, o menino que eu tinha um crush oculto.

— quem diria que eu estaria apaixonado por uma garota que só me dá gelo? — ele dá uma gargalhada. — dizem que tudo que vem difícil, vai difícil.

— e o que isso tem a ver? — eu pergunto sem entender.

— se nosso lance tá sendo difícil, é por que vai demorar para acabar ou então nem vai acabar. — ele disse e eu dou um sorriso fraco para ele. — bora entrar na água?

— não, deve estar gelado. — nego.

Já estava de noite e o Gabriel inventando de ir para o mar.

— nem tá tão gelado, vem. Só se vive uma vez. — ele diz e me puxa.

— tá bom. — tiro minha roupa ficando apenas de calcinha e de sutiã. Não tinha ninguém na praia só nós dois.

Me aproximo do mar e boto os meus pés sentindo a água gelada demais.

— vou mais não, tá gelada demais. — encolhi os meus ombros e o encarei.

— qual foi? Tá nem gelada, vem. — me chama e eu nego. — May, deixa de besteira tá gostosa a água. — ele nadar até o fundo e desaparece.

— não vai pro fundo não, eu não sei nadar. — falo e espero ele dizer alguma coisa. — Bak? Gabriel fala comigo. — me jogo no mar indo até onde o corpo dele estava só que o mesmo não está. Me encontro desesperada. — Gabriel, não brinca comigo. Alguém me ajuda, por favor. — sinto a vontade de chorar vindo.

— Gabriel, por favor falar comigo. — mergulho lá no fundo e ele não está. — meu Deus, o que eu vou fazer? — suspiro. — Alguém me ajuda? — grito e não vejo ninguém.

(2/3)
Dêem suporte a fanfic, votem e comentem. 💡
será que o Gabriel está brincando ou ele desapareceu mesmo?
a pedido da: ljaquelinepassinhos 🤍

𝗔 𝖱𝖾𝗌𝖾𝗇𝗁𝖺, bak.Onde histórias criam vida. Descubra agora