Demorei um pouquinho, mas tô de volta. Deixem a música Don't You Worry do Oh Wonder pronta, eu aviso quando devem dar o play. Nos vemos lá embaixo, boa leitura!
--
NARRADORA
Mais uma vez aquele local havia testemunhado o amor que o casal compartilhava. Para além das palavras trocadas, os olhares e os sorrisos transmitiam tudo que elas sentiam e queriam para aquela noite. Não fosse o incrível poder de persuasão de Gizelly em convencer a namorada a terminarem o que haviam começado em casa, Rafaella teria se entregado a ela ali mesmo, pois vontade não lhe faltava, a mineira sentia seu corpo queimar tamanho era o desejo de ser tocada pela capixaba.
Gizelly não poupou esforços para provocá-la durante todo o trajeto até seu apartamento. A mão corria livre pela pele desnuda de Rafaella, tocava a parte interna da coxa e ousava ir até o tecido rendado da calcinha, sentindo na ponta dos dedos toda a excitação da namorada. O sorriso sem vergonha que despontava em seus lábios fazia a mineira revirar os olhos em sinal claro de frustração.
Em uma das investidas da capixaba, Rafaella a segurou pelo pulso e impediu que se afastasse de sua intimidade. Precisava desesperadamente de algum alívio ou enlouqueceria ali mesmo.
— Gizelly, se você não vai me foder aqui mesmo, é melhor parar de provocar. – Fechou os olhos quando sentiu a namorada massagear lentamente seu ponto sensível. – Por favor, amor. – A última frase saiu em um sussurro.
— Nós já estamos chegando. – Aproximou os lábios do pescoço da namorada e arrastou os dentes pela área exposta até tocar o canto da boca. – E você vai me agradecer por toda a espera assim que chegarmos em casa, posso apostar.
— Eu vou acabar com você. – Disse entredentes enquanto voltava seu olhar para o trânsito. Seu peito subia e descia num claro sinal de ansiedade, tamanho era o pulsar entre suas pernas.
— Tô sonhando com esse momento. – Sorriu divertida e não ousou encarar aqueles olhos verdes que a fuzilavam sem receio. – Até porque se bem me lembro, você disse que me enlouqueceria após o nosso jantar. – Provocou um pouco mais e quando teve coragem para encarar a namorada, notou o quanto seus dedos pressionavam o couro do volante. Autocontrole era um dom para poucos, deduziu imediatamente.
Passados quinze minutos o carro da mineira adentrou a garagem do prédio de Gizelly e ainda que quisesse matá-la por toda a provocação anterior, não deixou de buscar sua mão até que os dedos estivessem entrelaçados. O caminho dentro do elevador foi silencioso, mas a capixaba conhecia muito bem a namorada e sabia que aquilo não passava de uma tentativa de se controlar até que estivessem finalmente dentro do apartamento, o que se confirmou no momento em que a porta foi fechada atrás de si.
Rafaella empurrou o corpo da capixaba em direção ao sofá e se pôs entre suas pernas. Suas mãos buscaram as coxas expostas e as apertaram com força, fazendo com que Gizelly suspirasse com o toque. Se afastou o suficiente para admirar aquele corpo que sempre seria sua perdição e com seu tom mais firme pronunciou sem hesitar.
— Tira o vestido e a calcinha. – Aguardou que a namorada atendesse ao seu pedido e logo que o fez, percorreu os olhos por todo corpo exposto, as coxas torneadas, a barriga lisa, os seios perfeitos e aquele maldito sorriso. – Gostosa demais.
— Mas você ainda nem provou. – Provocou com uma sobrancelha erguida e o corpo sustentado pelos cotovelos. – Tô começando a duvidar de todo aquele desespero dentro do carro.
— Não tem medo do perigo mesmo, né? – Se desfez do seu vestido e permaneceu apenas com uma calcinha fio dental carmim. – Hoje quero te ouvir implorar pra eu te foder e eu tenho certeza que você vai.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Manat | ⚢
FanfictionA arquiteta e a publicitária não se conheciam, não possuíam amigos em comum ou sequer frequentavam os mesmos lugares. As chances de suas rotinas se cruzarem eram quase nulas, para não dizer impossíveis, mas naquela manhã em que a Gizelly optou por m...