CAPÍTULO XXII - AMIZADE

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NARRADORA

"A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa nem medir o que se diz."

Mary Ann Evans

A nova parceria não poderia estar dando melhores frutos. As três arquitetas trabalhavam em uma sintonia surreal, como se fizessem isso há anos. Eram capazes de unir ideias completamente diferentes em prol da criação de algo autêntico e que fosse a cara de cada um dos clientes.

A convivência era fácil, quase todos os dias almoçavam juntas no escritório ou em algum restaurante próximo. Gizelly se sentia aliviada pela decisão de continuar sua amizade com Clarissa, a relação se fortalecia cada dia mais.

O contato diário se estendia para fora do ambiente de trabalho, sempre que tinha um tempo livre, o grupo se reunia na casa de uma das amigas, os encontros eram sempre regados a muita diversão e álcool. Ainda havia certa resistência por parte de Rafaella em ter Isabela novamente em sua vida, mas o fato de sua ex estar se relacionando com Clarissa não lhe dava outra saída, afinal, agora pertenciam ao mesmo círculo de amizade e a mineira realmente se esforçava para manter sua cabeça aberta.

- Amor, tem certeza que não quer encontrar com as meninas mais tarde? - Gizelly observou a namorada concentrada no livro que tinha em mãos. Os óculos de grau davam um ar totalmente sexy à mineira. - Eu topo o que você decidir.

- Tenho sim, meu amor. - Deixou o livro sobre a mesa lateral e bateu a mão no assento ao seu lado. - Vem cá, vem.

- Então o que você acha de chamarmos a Manuzinha pra vir jantar? A Malu tá viajando e como não vamos ao bar mais tarde, ela não deve ir também. - Aproximou-se do sofá e posicionou uma perna de cada lado do corpo de Rafaella, levando as mãos até seus ombros. - Posso fazer aquele risoto que ela ama e você faz o cheesecake.

- Acho uma ótima ideia. - Subiu as mãos pelas costas e colou ainda mais os corpos. - Mas temos um tempinho antes de começarmos a preparar tudo, né? - Deslizou os lábios pelo ombro quase desnudo da capixaba indo em direção ao pescoço, onde mordeu levemente a pele.

- Uh, com certeza temos. - Subiu as mãos e prendeu os cabelos da namorada entre os dedos, trazendo seu rosto para mais perto. - Mas tem que ser rapidinho, ok? - Foi a última coisa que disse antes de avançar sobre seus lábios.

Quando o ar faltou e as bocas se separaram, os lábios de Rafaella passaram a distribuir beijos molhados pelo pescoço e colo, as mãos foram até a blusa que Gizelly usava, se desfazendo rapidamente da peça. Perdeu-se por alguns segundos admirando os seios perfeitos e sentiu sua boca salivar, logo sua língua deslizou lentamente pelo direito, o chupando e lambendo com a maestria de sempre, enquanto a mão massageava intensamente o esquerdo, vez ou outra prendendo o mamilo entre os dedos. Alternou os movimentos e deu atenção ao outro seio, sabia que era uma dos locais mais sensíveis do corpo da namorada e que o mínimo toque a levava a loucura.

Gizelly já rebolava intensamente sobre o seu colo, uma de suas mãos segurava os cabelos castanho-claro com força, mantendo os lábios da namorada em seus seios, enquanto a outra descia em direção ao cós do short que ela usava. Os gemidos ainda baixos se misturavam, assim com as respirações irregulares.

Assim que seus dedos tocaram a intimidade completamente molhada de Rafaella, a capixaba a segurou pela nuca e fez com que seus olhos se encontrassem, antes mesmo que a namorada pedisse, a preencheu com dois dedos, os movimentando com força e velocidade, do jeito que a namorada mais gostava. A mineira inclinou a cabeça para trás a apoiando no sofá, seu corpo se movia sob o de Gizelly buscando mais contato e seus lábios proferiam palavras desconexas e gemidos ininterruptos. Suas mãos firmes a seguraram pela cintura auxiliando o rebolado cada vez mais intenso, a namorada estava tão excitada que era possível sentir o líquido escorrer a cada movimento sobre suas coxas torneadas. Sabia exatamente do que ela precisava, dessa forma, uma das mãos invadiu o tecido do short e em seguida o da calcinha de renda, os dedos foram até sua entrada e permaneceram parados. Quando seus lábios se aproximaram do ouvido de Gizelly, ela sussurrou lentamente:

Manat | ⚢Onde histórias criam vida. Descubra agora