CAPÍTULO XXXVII - CELEBRAÇÃO

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Dessa vez demorei mais tempo pra voltar, né? A parte boa é que o capítulo tá bem extenso, então espero que tenham paciência. Ah, deixem a música Pra sonhar do Marcelo Jeneci prontinha, aviso quando for a hora. Nos vemos lá embaixo, boa leitura, manaters!

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NARRADORA

Rafaella estava animada com a recente ideia e precisava urgentemente falar com Bianca, dessa forma, decidiu acompanhar a namorada até o escritório, assim encontraria pessoalmente a carioca e acertaria todos os detalhes da festa que aconteceria no dia seguinte.

O tempo para organizar tudo era curto, mas com a união de todo o grupo, conseguiriam preparar algo especial para Mariana, já que no dia exato de seu aniversário, a baiana não se encontrou com as amigas, primeiro por que não pretendia festejar em plena terça-feira, segundo porque Bianca havia planejado algo especial para a noite em questão.

Logo que passaram pela recepção, a mineira se despediu da namorada com um beijo carinhoso e caminhou até a sala de Bianca. Após duas batidas, ouviu a autorização para que entrasse no ambiente e assim que passou pela porta se deparou com um sorriso surpreso da amiga.

— Nossa, que honra receber a primeira dama na minha sala logo cedo. – Se levantou da cadeira e caminhou até Rafaella, a cumprimentando com um abraço e dois beijos no rosto. – Tá tudo bem, Rafinha?

— Tá sim, Bia. – Desfez o abraço e alcançou as mãos da amiga, as segurando firme. – Só aproveitei a carona da Gi e vim conversar um tiquinho com você sobre uma ideia que tive.

— Sendo assim, vamos sentar ali no sofá e tu me conta melhor sobre essa ideia, pode ser? – Caminharam até o estofado e se acomodaram de frente uma pra outra. – Que mal educada eu sou, menina, tu aceita uma água ou café?

— Tomei café faz pouco tempo e vou ser breve, ainda preciso ir trabalhar. – Apoiou o cotovelo sobre o encosto do sofá e a cabeça sobre a mão. – Como terça-feira foi aniversário da Mari e não comemoramos todas juntas, pensei em fazermos uma festinha surpresa pra ela amanhã, aí fica por sua conta decidir o local, pode ser no apartamento de vocês ou no nosso.

— Se eu contar que tava pensando nisso, tu acredita? – Sorriu ainda mais ao se dar conta do carinho que sua amiga tinha com a mulher que amava. – Na terça eu a levei pra jantar, porque sabia que se inventasse festinha ela não ia querer, sabe como a Mari é, né? Toda regradinha com horário e essas coisas, eu é que sou a porra louca do rolê.

— Então fechou, já falei com a Manu e ela se dispôs a me ajudar com a decoração, acha melhor algo a tarde ou a noite mesmo?

— A noite é bem melhor, boazuda. – Sorriu como uma criança prestes a aprontar. – Eu cuido do álcool e tu pode ver com a Gi se ela te ajuda com a comida? Não precisa ser nada muito elaborado, acho que uns salgadinhos, doces e um bolo tá bom demais.

— Ela disse que ia entrar em contato com uma confeitaria que a Mari ama, então tá tudo certo. – Segurou a mão da amiga e apertou carinhosamente. – Vamos fazer nosso apartamento mesmo, então?

— Sim, amanhã a Mari tem um compromisso até as 18 horas, então é o tempo de ela ir pra casa se arrumar e nós vamos pro seu apartamento, vou ter que jogar um caôzinho falando que tu fechou um contrato grande e quer comemorar. – Se fez de sonsa e recebeu um olhar incrédulo de Rafaella. – O que foi? Eu sou boa em inventar mentirinha boba, Rafinha.

— Cara de pau demais, Bianca. – Fingiu um tom sério e negou com a cabeça. – Mas então, tá tudo combinado, né? Vou fazer um grupo com nós quatro e a gente vai se organizando até amanhã, pode ser?

Manat | ⚢Onde histórias criam vida. Descubra agora