Se eu chegar assim de mansinho fingindo que não demorei tanto pra trazer esse capítulo vocês vão ficar muito bravas? Eu espero que não, porque eu juro que não fiz com intenção de fazer as melhores leitoras do mundo se sentirem abandonadas, é só falta de tempo mesmo e eu posso até sumir um pouco, mas sempre volto.
No mais, desejo muito que vocês curtam a leitura, tá soft e engraçada demais, exatamente como vocês gostam. Não vou me demorar mais e atrapalhar vocês, a gente se encontra lá embaixo pra conversar um pouquinho mais.
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NARRADORA
Gizelly estava tão ansiosa que sequer notou quando Rafaella abaixou a tela do notebook e a encarou com os olhos verdes transbordando. Diferente do choro tantas vezes presenciado no último mês, esse veio acompanhado de um sorriso lindo, aquele que apertava os olhos ao ponto de quase fechá-los, além das covinhas adoráveis.
— Amor? – A capixaba sentiu as pernas fraquejarem e precisou se apoiar na poltrona próxima a cama ou cairia ali mesmo. Os olhos se encherem de lágrimas e a voz saiu quase em um sussurro. – Deu certo?
— Você vai ser mamãe, meu amor. – Pronunciou em um tom completamente emocionado e recebeu a esposa nos braços. Grudou os lábios em um beijo que transbordava alívio, felicidade e muito amor. – Nós vamos ter um bebê.
— Eu vou ser mãe. – Disse pausadamente em meio ao choro e apertou ainda mais o corpo de Rafaella, mas apenas até sua mente lhe alertar sobre o possível excesso. – Ai meu Deus, desculpa bebê. – Levou a mão até o ventre da esposa e deixou um carinho. – A mamãe se empolgou um pouco.
— Amor, fica calma. – Cobriu a mão de Gizelly com a sua e sorriu ainda mais ao vê-la aproximar os lábios de sua barriga. – Vem aí o nosso mini furacão.
— Ou a nossa mini calmaria. – Beijou a pele exposta e deitou a cabeça na região um pouco a cima. – Você vai ser o serzinho mais amado desse mundo todo, sabia? Eu tenho tanta coisa pra te contar, mas a gente vai ter muito tempo pra isso, então se prepara porque sua mamãe aqui adora falar.
Rafaella observava aquela cena com o coração cheio de amor, suas mãos acariciavam os cabelos da esposa que permanecia em um monólogo animado com a barriga ainda sem qualquer volume. Mal haviam descoberto a existência daquele pequeno ser e já lhe ofereciam tudo o que tinham de mais precioso.
— Essa criança vai ser tão mimada por essa mãe, meu Deus. – Rafaella quebrou o momento de silêncio e observou Gizelly fazer uma careta. – Eu que lute com vocês dois... ou duas.
— Vai mesmo, se depender de mim ela vai ter até um foguete. – Deixou um último beijo e se afastou da barriga de Rafaella para encará-la. – Bom, agora eu vou descer e preparar um lanche delicioso pra vocês, quer me acompanhar ou prefere ficar deitadinha aqui?
— Nós vamos com você. – Olhou rapidamente para a própria barriga e expandiu o sorriso. – Mas não precisa exagerar, amor. Comemos muito no almoço, então só um lanchinho tá ótimo.
— Vocês comeram, né? Porque eu tava tão nervosa pra ver logo esse resultado que mal toquei no meu prato. – Fez um pequeno bico e logo sentiu a esposa envolvê-la pela cintura. – E não tem essa de lanchinho, você precisa comer direito, principalmente agora.
— É que ainda tem o jantar, né? A Manu disse que tem algo importante pra contar pra gente. – Deixou um beijo nos lábios da esposa. – Você faz ideia do que seja?
— Não, até porque você sabe que quando ela quer manter segredo, consegue fazer isso até contigo. – Encolheu os ombros e fez uma careta. – Falando em algo importante, nós vamos contar pra elas hoje? Eu topo o que você quiser.
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Manat | ⚢
FanfictionA arquiteta e a publicitária não se conheciam, não possuíam amigos em comum ou sequer frequentavam os mesmos lugares. As chances de suas rotinas se cruzarem eram quase nulas, para não dizer impossíveis, mas naquela manhã em que a Gizelly optou por m...