Manat | ⚢

CAPÍTULO XLI - RESPOSTA

Olá, minhas leitoras maravilhosas, como vocês estão?

Vou confessar que não imaginei como seria esse momento, mas ele chegou e eu espero que não fiquem tristes comigo, ok? Quero deixá-las cientes de que entramos oficialmente na reta final de Manat, teremos mais dez capítulos até o fim e eu peço que curtam cada um deles com o mesmo carinho que tiveram até chegarmos nesse ponto. Vocês são incríveis e sou muito grata por cada comentário, dm, compartilhamento, indicação pra uma amiga ou um simples tweet falando que de alguma forma se lembraram da história, isso tudo é combustível pra que eu continue por aqui, então muitíssimo obrigada. Não vou me prolongar mais, espero que curtam a leitura, nos vemos lá embaixo!

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NARRADORA

— Apesar de termos brincado sobre isso tantas vezes, esse desejo nunca deixou de ser verdadeiro dentro de mim e mais uma vez eu pedi ao universo que me permitisse chegar exatamente a esse ponto. – Levou as mãos ao rosto de Gizelly e segurou com todo amor do mundo. – Eu não vou me ajoelhar, porque por mais fã dos clichês românticos que eu seja, quero ter seus olhos nos meus, como sempre foi quando precisei por em palavras tudo que meu coração não sabia como demonstrar. – Deslizou os polegares pelas bochechas que mais uma vez eram inundadas pelo choro silencioso. – E eu espero poder adicionar esse momento a nossa caixinha de felicidade muito em breve. – Selou os lábios de forma demorada e usou seu último resquício de coragem para finalmente externar as palavras que estavam na ponta da língua. – Você aceita ser oficialmente a senhora Bicalho Kalimann? – Levou a mão até o bolso interno do casaco e retirou uma caixinha vermelha, ao abri-la expôs os dois anéis e voltou seu olhar repleto de expectativa pra Gizelly

E não havia outra resposta para aquela pergunta que fez o pulsar do coração de Gizelly ser mais frenético que uma bateria em um show de Rock'n Roll.

Em nenhum dos cenários que havia construído em sua cabeça quando pensava naquele momento, Gizelly previu que sentiria tanto amor ao ponto de transbordar. Aquelas oito palavras ecoavam em sua cabeça em um looping sem fim e cada vez era como a primeira: os olhos clarinhos lhe encarando com tanta expectativa, o sorriso largo que por pouco não rasgava o rosto tão delicado, o toque suave sobre sua pele, tudo era além do que desejou, mas exatamente o que sempre soube que merecia. Era finalmente ter a sorte de um amor tranquilo.

Seu olhar se alternava entre a pequena caixa vermelha e os olhos verdes que a encaravam à espera da única palavra que carregaria consigo o significado de um futuro inteiro juntas.

— Não. – Respondeu sem nenhum rodeio e viu os olhos de Rafaella se arregalarem e antes que pudesse seguir com sua resposta, foi interrompida.

— N-não? – Deslizou a mão pelo próprio rosto repetidas vezes, em um sinal claro de nervosismo, pois de todas as respostas possíveis, aquela definitivamente não havia passado por sua cabeça. – Eu... eu, quer dizer, desculpa se eu atropelei as coi...

— Shhh. – A enlaçou pelo pescoço e colou os lábios em um beijo apaixonado, que até seria suficiente para dar a resposta que a namorada desejava, mas que jamais seria como a palavra dita – Não tem outra resposta além de sim. – Encheu o rosto de Rafaella de beijos e tomada por uma felicidade surreal, tomou impulso e envolveu sua cintura com as pernas. – Pra você é e sempre será sim, meu amor.

— Você quer me matar do coração, trem? – Recebeu os beijos de olhos fechados e um sorriso que poderia facilmente substituir aquele sol que aos poucos se escondia sob as cores vibrantes. – Eu já estava prestes a pedir pro seu Pedro o paraquedas que ele separou pra que eu usasse caso a sua resposta fosse negativa.