20. Promessas ao vento

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3º Tarefa Torneio Tribuxo
1995

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O sol de junho começava a se por perto do horizonte. Seus raios dourados brilhavam e refletiam por todo o espaço montado para a última prova da competição do torneio. O sentimento de euforia e ansiedade predominava o local, todos estavam elétricos para se ter mais um novo campeão tribuxo, e tudo indicava que essa última tarefa não seria fácil. Ninguém ao certo ali sabia o que estava acontecendo. Estavam todos em uma arquibancada de madeira, no campo de quadribol, em frente a algo que todos suspeitavam ser um labirinto de arbustos.

Mas não qualquer arbusto. Eles deviam ter no mínimo uns 6 metros de altura, e extremante largos. Quase que a largura dos corredores do castelo. Além disso, era extremamente vasto. Mesmo com vários alunos estando no alto das arquibancadas, ninguém ao certo conseguia enxergar o final daquele labirinto. Ele percorria por quilômetros e mais quilômetros,

Mesmo com o verão cada vez mais presente, o ar na Escócia ainda estava ameno. Era possível sentir uma leve brisa mais quente, mas pelo fato de uma quantidade absurda de alunos reunidas e um nervosismo descomunal se apossando do corpo de Nanda, a garota estava vermelha. Suas bochechas estavam mais coradas do que nunca, e até mesmo a ponta de suas orelhas estavam rosadas, por conta do nervosismo. Suas mãos suavam frio e seus dedos abriam e fechavam freneticamente enquanto andava entre os alunos, tentando se aproximar da área reservada para os participantes.

Com um pouco mais de esforço, a brasileira finalmente chega perto onde os quatro campeões estavam. Cada um conversava com seu respectivo diretor de casa, além de estarem acompanhados de mais algumas pessoas do ministério e convidados, inclusive Amos Diggory.

- Senhor Diggory! - Amanda fala animada, acenando para o homem que se aproximava dela.

- Querida, já falei que não precisa dessas formalidades - ele diz a abraçando brevemente, sorrindo grande, deixando seu corpo emanar a cada milésimo de segundo o orgulho que sentia pelo seu filho - Me chame de Amos, ou até mesmo de Tio Diggory. O que preferir - ele fala ajeitando a gravata - Isso realmente me ajuda a me sentir mais novo.

- Desculpa senhor...quero dizer, Amos. Foi força do hábito. - a morena sorri tímida para o sogro

- Imagine querida, você já é basicamente da família. - ele deixa uma risada escapar enquanto da dois tapinhas no ombro da garota, fazendo com o que o coração dela se aqueça.

Ele já a considerava parte da família, o que significava que Cedrico falava bastante a respeito dela para família. Isso fazia com que seu estômago enchesse de borboletas.

Como ela era sortuda.

- Falando em família, como estão seus pais? Sei que eles pegaram um dos grandes nesses últimos meses, e descobriram uma tramóia das grandes também. Estou certo? - ele questiona ajeitando os óculos.

- Sim, foi isso mesmo! - Amanda fala orgulhosa. Essa garota amava os pais mais do que qualquer outra pessoa do mundo, não era atoa que queria seguir os mesmos passos dos dois - Descobriram uma ligação com uns bruxos franceses e austríacos que favoreciam o contrabando para a Inglaterra. No momento, acho que ainda devem estar por lá, resolvendo questões burocráticas.

- Uma pena não estarem aqui, adoraria revê-los. Minha querida esposa também queria ter vindo, mas ela teve que resolver coisas no ministério e não permitiram que ela folgasse. Mas pelo menos estou aqui, para prestigiar meu querido filho! - ele fala batendo a mão delicadamente no peito, bem em cima do coração. - Como ele é corajoso! - ele fala com lágrimas nos olhos

Accidentally in Love - Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora