65. O sétimo ano

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INÍCIO DO SÉTIMO ANO
Harry Potter e as Relíquias da Morte
1º de setembro de 1997

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De todas as despedidas, essa tinha sido a pior. Amanda entrou no trem sozinha, não acreditando que com tudo isso que acontecia no mundo bruxo, ela estaria indo para seu último ano de Hogwarts sem seus amigos. Que ela - enquanto estivesse em Hogwarts - não poderia fazer nada para ajudar a Ordem com a guerra.

Depois da festa de casamento arruinada, nada parecia o mesmo. Ou na realidade, nada parecia igual a como era sua vida antes de 1995.

Depois que ela é Fred retornaram a Toca, eles passaram por um longo interrogatório do Ministério, que já naquele momento, era tudo menos um governo decente.

As semanas que restavam para o regresso das aulas passaram como uma eternidade. Nem mesmo sua visita pré final de férias ao beco aconteceu. Por questões de segurança senhora Weasley pediu para os materiais serem entregues em casa. Amanda não sabia como Molly ainda deixava os gêmeos trabalharem por lá.

Falando neles. Ou melhor, nele: Fred – desde o incidente no Chalé das Conchas – se afastou um pouco de Amanda, para seu desespero. A garota entendia o motivo, mas não quer dizer que estava feliz com essa distância entre eles. Alguns momentos Nanda ficava furiosa com ele também, porque caso ele não tivesse atrapalhado sua aparatação com Ron, Hermione e Harry, eles não estariam nessa situação.

Ela estava tendo nos últimos dias muitos problemas com sua relação com Fred. Amanda estava furiosa. Não aguentava nem sequer olhar o garoto nos olhos. Ele tirou – sem mais ou sem menos – sua oportunidade escolha. O afastou de seus melhores amigos. Entedia sua preocupação, mas ele não tinha esse direito.

Nas noites silenciosas, se questionava por onde seus amigos poderiam estar, e se estavam seguros, já tentando digerir o quão difícil serão os próximos meses sem ter informações sobre eles – além de estar desamparada em Hogwarts.

Amanda continuava a caminhar pela plataforma, sendo seguida por George, Ginny, senhora Weasley e Fred. Seus olhos estavam fixos no chão, na intenção de tentar esquecer o turbilhão de pensamentos. Quando recebeu a notícia de Ginny que seus irmãos as acompanhariam na plataforma, para garantir que chegassem seguras, Amanda não soube dizer como se sentia a respeito disso.

Era extremamente gentil da parte deles se preocuparem com elas, mas tudo que ela não precisava era dele naquele momento, que já era difícil o suficiente.

Quando pararam em frente aos bagageiros, os gêmeos trataram de colocar os baús dentro do trem. Amanda tinha saturno em seus braços enquanto Molly se despedia da filha. Uma pontada de inveja crescia no corpo de Amanda. Tudo que ela queria era poder ter o abraço de sua mãe, mas a mulher estava sabe lá Merlim onde, e para piorar, incomunicável - por questões de segurança.

George foi o primeiro a se despedir de Amanda, deu um abraço apertado na mais baixa, que resultou com que Satunro chiasse baixinho, pois estava quase sendo esmagada.

- Sei que está zangada, mas tenho certeza de que ele só fez tudo aquilo pensando em seu bem. Acredite em mim, ele odeia estar nessa situação com você. – George colocou suas duas mãos nos ombros de Amanda. – Ele se preocupa demais com você Nanda. Você não faz ideia. – Amanda arqueia a sobrancelha. – Não estou tirando a parcela de culpa dele. Fred poderia ter feito de outra forma, mas ele te ama Amanda, se preocupa vinte e quatro horas por dia com o seu bem-estar.

- Certo...Não sei como responder a isso.

- Não precisa responder, apenas deixe ele se despedir de você. – Ele sorri, torcendo para seu bom humor atingisse a brasileira.

Accidentally in Love - Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora