10. Obliviate

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O vento fresco e aconchegante batia no rosto de Amanda, fazendo-a sorri instantaneamente enquanto ela observava o horizonte entre as colinas da Alemanha. Era verão na Europa, o sol brilhava forte e o céu extremamente azul entrava em contraste com os mais variados tons de verdes dos morros.

Os alunos tinham acabado de sair da excursão do castelo, e laboratório, de um bruxo alquimista famoso, que no momento, Nanda não conseguia lembrar o nome, já que alemão era uma língua que a morena considerava quase que impossível.

Ela estava sozinha sentada na colina, observando os outros alunos brincando por ali livremente com suas varinhas e vassouras, já que a região era protegida por magia.

Rodolfos conversava com Kida, a monitora do grupo, sobre algo que eles haviam sido ensinados durante a visita ao castelo do alquimista. Lily e Phillip conversavam tranquilamente entre os arbustos de pequenos frutos, pelo incrível que pareça.

Nanda fica tão surpresa com a cena que até ri baixo em negação. Aqueles dois...

A morena olha para o céu, na esperança de observar um azul tranquilo, mas para sua felicidade estava totalmente preenchido de bruxos voando com suas vassouras, fazendo-a sorrir levemente. Afinal, magia sempre causava isso nela.

- O que você está olhando? - ela escuta uma voz se aproximar, olhando em direção a fonte

- O céu - ela sorri de canto, abraçando o corpo e voltando sua atenção as nuvens - Hoje está um dia muito bonito. Parece que está tudo no lugar e que nada pode dar errado. Olha o sorriso desse pessoal - ela indica para os alunos que corriam entre as colinas e para os bruxos que voavam alto - É surreal pensar que já estamos quase há dois meses viajando.

- Impressionante mesmo. - Malfoy fala se sentado há uma boa distância dela

- Nossa - ela vira surpresa para o loiro, com olhos arregalados - Você - ela aponta para Malfoy - concordando comigo? Que milagre.

- Sabia que não duraria muito. - ele revira os olhos, desacreditado - É só dar algum tempo que você volta a ser a insuportável da grifinória.

- Agora parece mais você. - ela o encara por mais alguns segundos e volta a olhar a paisagem, nem sequer notando que Malfoy tirava algumas fotos dela com sua câmera antiga.

A cada dia que passava o garoto começava a notar mais Amanda e seu jeito dócil de levar a vida, e com isso, percebia a furada que havia se metido.

Na primeira semana, ele a desprezava como sempre fez. Mestiça da grifinória, amiga do santo Potter, filha de aurores nascidos trouxa. "Repugnante" como diria Malfoy. Contudo, ele também tinha pena da garota por conta da situação do torneio. Sentimento que ele desprezava e achava horrível, pois para ele é a pior coisa que alguém poderia receber do outro. Draco preferia morrer do que descobrir que alguém tinha pena dele.

Na segunda semana, ele estava um pouco deslocado. A pessoa mais próxima dele era Phillip, mas não era nada especial. Ele não se encontrava e infelizmente estava começando a depender de Amanda Hoffmann para o ajudar com as anotações das tarefas da viagem, afinal eram muitas coisas solicitadas e meramente impossível de se fazer isso sozinho. Então por estratégia, teria que conseguir anotações com ela. O que ele fazia com desprezo. Mas como queria ser o melhor do grupo, tinha que pegar anotações de esculturas com ela ou com Rodolfos, outro bruxo que era bastante inteligente.

Accidentally in Love - Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora