61. Almas gêmeas fadadas a nunca darem certo

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30 de junho 1997

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As semanas que se passaram, foram estranhas. Amanda passou tempo com Draco sempre que podia. Ocupou sua mente de obrigações e continuou sua pesquisa do porque ela sentia as dores que aconteciam com Malfoy, já que - pelo incrível que pareça - já tinha descoberto o porque de sua varinha brilhar. Quando o loiro da sonserina foi liberado para aulas, Nanda fez o seu melhor para mantê-lo bem, mas alguma dentro de si dizia que algo maior - e pior - estava por vir.

Draco estava mais distante do que nunca, e mesmo tentando ajudá-lo, sabia que ele precisava de um tempo distante dela, para refletir.

As consequências para Harry sobre o incidente dos banheiros, não foram leves. Ganhou detenção por quase uma mês, foi proibido de jogar quadribol pelo time da grifinória, até o final do ano letivo, o que resultou com que fosse proibido de jogar o último jogo de quadribol, e o mais importante. Entretanto, mesmo com diversos castigos, ele conseguiu conquistar algo positivo em meio a tudo isso. Quando todos voltaram para a comunal, para celebrar a vitória e a taça de quadribol, Harry beijou Ginny na frente de todos. O que acabou não sendo um choque nem para Hermione, e nem Nanda.

Apesar dos pontos positivos, muitos descobriram o que aconteceu na briga de feitiços no banheiro, resultando com que mais cochichos surgissem a respeito dele, além de olhares de julgamento.

As semanas que se seguiram, mais alunos continuaram a voltar para casa, antes do esperado, ficando cada vez mais vazio.

Já era basicamente férias. 30 de junho de 1997. Nanda fazia seu caminho rotineiro para a torre de astronomia, onde havia prometido de encontrar Draco, nem que seja para eles ficarem em silêncio e não conversarem absolutamente nada.

Quando chegou a torre, e notou seu vazio, se aconchegou perto da parede e tirou de sua bolsa um pergaminho e sua pena, disposta a escrever uma carta para Fred, e sua mãe, já que ainda não havia sido decidido para onde ela iria quando esse ano letivo chegasse ao fim.

Deveria voltar para Brasil? Voltar para sua casa em Londres? Voltar e passar mais umas férias com a família Weasley?

Seus olhos verdes tiram o foco daquilo que escrevia e começam a observar a figura que voava ao redor da torre. Se levantando com cuidado, ela admira a coruja que dava voltas pela torre, parando bem em cima da grade de proteção. Franzindo um pouco os olhos, ela reconhece as penas e os olhos da coruja em um estalar de dedos.

Era a coruja de Draco.

Tirou do bolso alguns petiscos para o animal, e se aproximou da ave, que parecia a observar com pena, virando seu pescoço de um lado para o outro, como se quiser ter a garantia que estava entregando para a pessoa certa.

- Um pouco para você. - Nanda sorri enquanto faz uma concha com a mão, enquanto a ave se delícia com os petiscos de coruja, permitindo que a grifinória - além de acariciar os pelos do animal - possa pegar a carta enrolada nas patas.


Hoffmann,

Não vou poder te encontrar hoje. Alguns empecilhos aconteceram, preciso resolver. Saia da torre imediatamente e volte para o seu dormitório. Não saia de lá até receber outro carta.

E não questione o que estou falando. Apenas faça e deixe suas dúvidas, por uma única vez, para depois.

Por favor, apenas faça isso.
Me desculpe.

Accidentally in Love - Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora