No meio do mato

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Pov Jimin

Já havia se passado 6 meses desde então. E devo dizer que a cada mês fica mais difícil de cuidar desse menino, vulgo, meu filho Yeonjun.

Agora mesmo ele rastejava com tudo o que tinha sobre o tatame de borracha do cercadinho que havíamos comprado assim que ele começou a rastejar. Quando o bebê é recém nascido, você pensa que é a pior parte por causa do choro, mas não é não. A pior parte é quando eles começam a rastejar e não param mais quietos.

— Ei, Geom! Não é pra entrar no cercadinho!— reclamo assim que vejo ele pousar suas patas no muro de almofadas que impedia o bebê de sair daquele lugar.

Geom havia se apaixonado por Yeonjun e simplesmente não podia ficar longe dele. Tanto é que sempre tentava entrar no cercado, mas claro que não deixaríamos. Era ele entrando ali e a bagunça ficando maior ali dentro.

— Venha.— vou até ele e seguro sua coleira, o afastando do local.— Se for malcriado vai ir para o quintal.

Ele logo entendeu o recado e se soltou da minha mão, correndo para algum lugar da casa. Bom, pelo menos desistiu de tentar entrar no cercado.

Nem me afastei muito, mas já foi o suficiente para fazer o pequeno bebê começar a fazer barulho, tentando me chamar. Quando olhei, ele apoiava sua mão na almoçava e esticava a outra para mim.

Assim como o trabalho aumentava, a fofura também. Se existisse concurso de miss fofura, esse menino ganharia.

— Aigo, o Omma pega você.— vou até ele e o pego, o pondo em meu colo. Ele logo abriu um lindo sorriso sem dentes.— Você anda tão sorridente.

Comento, sorrindo. Graças a Deus ele tinha ficado assim. Era muito melhor do que o chorão que era antes.

— Mas você ainda prefere o Appa, então ainda tem muito a aprender.— brinco e junto nossos narizes que eram muito parecidos. Apenas isso o fez gargalhar, me fazendo derreter de tão fofo que era.

— Jiminie.— Soohee aparece, já pronta para ir embora.— Já vou e já deixei tudo pronto na cozinha. Só esquentar lá, está bem?— eu assinto.— Ótimo.

Fala sorridente e vem até mim, logo segurando a mão de Yeonjun quando chega.

— Até amanhã, pequeno.— beija o topo da cabeça dele, o fazendo sorri enquanto balançava seus bracinhos animados, e se afasta, indo para a porta.— Até amanhã, Jiminie.

— Até.— devolvo seu sorriso e assim ela sai.

Depois desses 6 meses tive ainda mais certeza que essa mulher é um anjo. Não sei o que seria de mim sem ela aqui. Primeiro, não teria com quem deixar Yeonjun quando fosse trabalhar e segundo, não teria a comida maravilhosa que ela faz. Ainda bem que eu tenho essa mulher na minha vida.

— Você gosta da Soohee, filho?— pergunto, o encarando e ele faz o mesmo, mas logo acerta sua boca toda babada na minha boca. Eu acabo gargalhando.— Isso não é resposta.

Pretendia voltar a me sentar no sofá, mas então a porta foi aberta e rapidamente olhei. Logo pude ficar feliz ao ver o meu lindo alfa entrando e fechando a porta.

Ele finalmente tinha chegado do trabalho!

— Bem vindo em casa, papai.— faço uma voz infantil, enquanto movimento o bracinho do bebê em meus braços.

— Estou em casa, filho.— fala sorridente, vindo até nós. Não demorou e logo me abraçou, deixando o bebê no meio que logo começou a puxar o terno do alfa, querendo ir para o mesmo.— Precisava tanto sentir seu calor de novo, Jimin.

O ômega rebelde e o alfa certinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora