Reencontro indesejado

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Pov jimin

— sério que você vai trabalhar em pleno natal?— pergunto indignado para jungkook que vestia seu sapato social.

Era manhã ainda, mas como estou acostumado a acordar cedo, acabei acordando.

Depois do acontecimento no banheiro, posso dizer que o nosso relacionamento melhorou um pouco. Talvez seja porque eu esteja vendo jungkook de outra forma.

Como os nossos negócios ficaram incompletos no banheiro, quando chegamos em casa nós terminamos com a camisinha. Mesmo não tendo muito experiência, jungkook é bom na cama.

— terei que ir.— ele se levanta da cama e abre um enorme sorriso de lado.— porque está tão incomodado com isso? Quer ficar agarradinho comigo o dia todo?

— para, jungkook.— reviro os olhos e dou um soco de leve em seu peito.— você sonha muito.

— teve um tempo que eu sonhava, mas agora é tudo realidade.— seu sorriso aumenta e eu reviro os olhos novamente.

Depois de ontem ele tá vindo com esses papos. De que eu gosto dele e que retribuo. Essa não é totalmente a verdade, pode até ser que eu não o odeie, mas também não sei se gosto. Não quero pensar muito nisso agora.

— sei...sei...— decido encerrar essa conversa.— já que você não vai me escutar, vai lá trabalhar.

Viro-me e tento ir em direção a porta, mas um abraço por trás me impede de fazer isso.

— não fique muito emburrado jimin.— beija a minha bochecha.— eu vou e volto logo.

Ultimamente ando não resistindo a seus contatos físicos, na verdade estou gostando. Não queria admitir, mas acabei admitindo ontem, então estou tentando fazer como tae disse e estou tentando não afastá-lo. Acho que é importante ver pelo lado dele para poder conhecê-lo melhor e até pensar em voltar a amar alguém.

Quero ir com calma dessa vez para não acontecer de me machucar novamente.

— eu não estou emburrado e também não ligo.— me solto do seu abraço.— se você quiser, pode passar o dia inteiro lá.

Saio do quarto pisando forte e ainda escuto ele ri. Posso até estar tentando me aproximar e entendê-lo melhor, mas isso não quer dizer que vou deixar ele fazer o que quiser. Também não vou deixar de ser quem eu sou por causa desses sentimentos que estão começando a surgir.

Vou até a cozinha e vejo Hikari fazendo o café da manhã. Vou até a bancada e sento na cadeira. Fica o observando, não consigo parar de pensar que eu não gosto dela.

Era se vira e dá um pulo de susto ao me ver. Depois sorri.

— senhor jimin, eu não havia notado o senhor.— deixa algumas torradas em cima da bancada.— fiz algumas torradas, mas se não quiser, eu posso fazer outra coisa.

— não, tudo bem. Eu irei comer.

Ainda olhando feio para ela, eu começo a comer. Ela continuava sorrindo.

Eu não consigo deixar de pensar que tem algo de errado nela. Sinto que ela não é flor que se cheire e que está fazendo papel de boazinha. Mas isso tudo é o que eu acho, não posso afirmar. Preciso de provas e só assim posso demiti-la.

— jimin, já vou.— nossa atenção vai para jungkook que apareceu na cozinha.

Ele vem até mim e me surpreende com o selinho. O meu normal seria afasta-lo, mas Hikari estava vendo e eu queria mostrar que ele é meu alfa. Então quando ele estava se afastando eu seguro sua nuca e o puxo para um beijo de verdade.

O ômega rebelde e o alfa certinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora