O ômega rebelde e o alfa certinho

Voltando para casa

Pov Jimin

Depois de nos conciliarmos e conversamos pude me sentir muito melhor, afinal parecia que um peso havia saído da minha costas. O que eu mais odiava era brigar com Jungkook por causa dos outros e por isso estou muito melhor por ter feito as pazes.

— Hmm... Ah!— Yeonjun balbuciava animado enquanto movia seus braços agitadamente em meu colo.

Ele havia acabado de acordar e já era a definição de animação de tão agitado que estava. Como não queria escutar comentários escrotos de uma velha escrota, também já havia ajeitado o bebê e ele estava impecável com uma roupa muito fofa.

Seguro o bebê em pé em minhas coxas, o fazendo ficar de frente para mim, e logo sorrio ao ver seu lindo sorriso animado. Depois juntei nossos narizes, deixando um beijinho em sua bochecha em seguida.

— Yeonjun, a sua bisavó é uma...— me censuro, pois Jungkook ficaria bravo se visse eu falando algo assim para o bebê.— De todo jeito, se ela te chamar para ir para o seu colo, não vá.

Riu comigo mesmo ao notar as besteiras que falava ao bebê, na qual não entendia nada. Estava ficando louco...

— Agora vamos comer.

Levanto da cama e sigo com ele em direção a cozinha, na qual todos estavam. Quando cheguei lá, só encontrei Jungkook e seus pais sentados à mesa e a velha fazendo alguma coisa no fogão. Droga... queria que ela não estivesse aqui também.

— Oh, o meu amor acordou.— Jungkook diz assim que nota Yeonjun esperto em meu colo. Vou até ele e o mesmo pega o bebê que se esticava para si.— Tá tão fofo...

Comenta rindo e distribuindo beijos pelo rostinho fofo do pequeno. Fofo mesmo era essas interações deles.

— Aigo...— o senhor Jeon diz, totalmente encantado pelo neto, mas depois sua atenção veio para mim.— Dormiu bem, Jiminie? Espero que não tenha pego um resfriado depois do banho de ontem no lago.

Fiquei emburrado. Ele não precisava lembrar daquele episódio infeliz...

— Eu dormi perfeitamente bem.— fala com um sorriso forçado, mostrando a minha indignação e ele ri, junta a senhora Jeon.

— Que bom que está bem. Na verdade, que bom que vocês estão bem.— agora a senhora Jeon dizia com um enorme sorriso satisfeito.—  Jungkook realmente estava abalado ontem, não sei o que faria se vocês não fizessem as pazes.

— Sim, eu realmente estava.— Jungkook fala, pondo Yeonjun sentado em sua coxa. Depois sorri para mim, segurando minha mão.— Fui um idiota e devia ter ficado ao lado do meu ômega desde o início.

Acabo sorrindo também. Esse alfa consegue ser tão fofo... eu o amo muito...

— Jungkook...— sua mãe o lançava um olhar de reprovação, enquanto intercalava seus olhos entre Jungkook e a velha que continuava de costas para nós.

Foi então que lembrei que ela estava ali, escutando tudo. Desde o que aconteceu ontem, Jungkook não trocou mais nenhuma palavra com sua avó e agora ele estava até lançando essas palavras para que ela escutasse. Estou realmente surpreso, mas fico meio preocupado com seus sentimentos, afinal ele deve estar sofrendo ao fazer isso.

— Omma, eu vou falar mesmo.— seu olhar se torna sério e logo deixa de sorrir.— Só não fui embora porque Jimin pediu para ficarmos. Se não, já estávamos em casa.

— Jungkook...— falo baixo, apertando sua mão, preocupado.

Eu não me importava com a velha, mas não queria que Jungkook estragasse sua relação com a mesma. Por isso, não poderia permitir que ele continuasse, mesmo que me fizesse tão feliz ver ele ficando ao meu lado assim.