Vida de pais

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Pov Jimin

Passaram-se um mês e meu bebê não era mais um recém nascido. Mesmo assim continuava com o corpo mole, mas já estava mais espertinho.

Por mais que o meu bebê fosse muito fofo ele me dava um enorme trabalho. Exemplo era as noites em claro que preenchiam a minha rotina agora. Hoje era mais um desses dias.

Suspiro e sento na cama, analisando o lugar vazio de Jungkook. Ele tinha ido acalmar Yeonjun que chorava e me deixou sozinho aqui.

Quem sempre ia por o bebê para dormir era Jungkook. Bom, eu até tentei antes, mas me falta paciência. Quando eu ia tinha exatamente efeito contrário, Yeonjun não dormia de jeito nenhum. Então o melhor era Jungkook cuidar disso.

Escuto o som do choro parar e não demorou muito para Jungkook aparecer no quarto novamente, mas agora com um pacotinho enrolado no lençol.

— Você trouxe ele para cá...— suspiro, pondo a mão no rosto.— Agora que a gente não dorme mesmo.

Ele ri e se aproxima.

— Não diga isso, Jimin.— senta na cama, segurando Yeonjun de um jeito para que ele pudesse me ver.— Ele queria dormir com a omma, não é papai?

O pequeno apenas continuou com as mãos na boca, me encarando. Ele estava muito esperto, ou seja, impossível por ele para dormir novamente.

— Ai Jungkook, fica aí com ele que eu vou dormir.— falo sem paciência, voltando a deitar.

— A omma vai abandonar a gente, Yeonjunie.— ergue o bebê com as mãos, fazendo-o olhar para seu rosto.

Não aguentando, o bebê põe a mão na boca de Jungkook que aproveitou e mordeu de leve. Como resposta, o pequeno soltou risadas.

Ai foda-se. Eu sou omma e sorri que nem um bobão quando vi meu filho gargalhar assim.

— Aigo, que menino fofo.— comenta com um sorriso enorme.

Fofo era pouco. Esse menino é tão... não tem palavras.

— Jungkook, para de brincar. Vai por ele para dormir.— falo, cansado.— São 3 horas da manhã!

— Okay, okay.— fala divertido.

Ele ajeita Yeonjun em seu braço e levanta, indo para seu lugar na cama. Depois deita e aconchega o bebê sobre de si, o deixando deitado para baixo.

— Você não pretende dormir com ele assim, né?— viro-me de lado para ele, o encarando desacreditado.

— Ele não vai cair.— fala, confiante.

Jungkook tinha esse enorme apego a Yeonjun que era sempre assim. Não queria largar por nenhum momento.

— Jungkook, anda. Põe ele aqui no meio.— ajeito um espaço na cama entre a gente.

— Afff.— fica emburrado, mas faz como eu disse. Pôs o bebê deitado para cima no espaço e por causa do ar condicionado o enrolou com o lençolzinho de gatinho.— Pronto, satisfeito?

— Muito.— sorrio e me aconchego mais na cama, aproximando de Yeonjun que se mexia agitado.— Meu amor, fica quieto pra mamãe dormir.

Seguro sua mãozinha, encostando minha testa em sua cabeça. Era tão bom ficar assim nele. Bebês tem aquele cheirinho bom.

— Assim eu fico com ciúmes.— Jungkook comenta brincalhão e também se aproxima de Yeonjun.

— Besta.— sorrio, inclinando meu rosto para ele.

Ele faz o mesmo e assim nossos lábios acabam se encontrando. Vida de pais é difícil porque esses momentos entre eu e Jungkook estava cada vez mais difícil de acontecer.

O ômega rebelde e o alfa certinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora