O ômega rebelde e o alfa certinho

Nova empregada

Pov jimin

Acordo sentindo lambidas em meu rosto. Acabo rindo, pois sei que quem está fazendo isso é meu cachorrinho fofo.

Abro os olhos e vejo geom em cima de mim com suas patinhas em meu peito. Afago o seu pelo e o aperto em um abraço. Fico pensando em como fiz bem em tê-lo salvo e tê-lo adotado.

Percebo que estava na cama. Como vim parar aqui? Lembro que chorei no sofá e acabei dormindo. Não me diga que foi jungkook... porque ele seria tão gentil comigo?

"eu te amo, jimin"

Novamente lembro do que ele disse e acabo corando. Será que é por isso?

Sento na cama e geom desce para o meu colo. Noto que só eu estava na cama. Não queria admitir, mas achei meio ruim isso, acho que eu acabei ficando acostumado a acordar todo dia abraçado a ele. Alfa ridículo, fica me acostumando a coisas que eu não queria me acostumar.

— finalmente acordou.— me assusto com jungkook que apareceu na porta.

— porra, não aparece assim... quer me matar?— pergunto indignado e ele ri.

Ele vem até mim e senta na beirada da cama perto de mim. Fico meio surpreso com sua expressão que mudou para séria.

— porque você estava chorando ontem?

Fico surpreso, então ele sabe. Que merda... não queria que ele soubesse.

— eu não estava.— faço bico e desvio o olhar para geom que permanecia bem quieto em meu colo.

— jimin, você disse para eu não mentir para você, então eu também quero que você não minta para mim.— fala triste.

— eu não lembro de ter falado algo assim.— o olho desconfiado.

— mas você falou, a culpa não é minha de você estar bêbado demais para lembrar.— sorri fraco.

Afff, isso foi daquela vez que bebi e falei todas aquelas bostas. Nunca mais bebo perto de jungkook.

— céus, esqueça o que eu disse naquele dia.— falo nervoso, coloco geom em cima da cama e faço menção de levantar, mas jungkook segura a minha mão impedindo o meu movimento.

— eu não quero e não vou esquecer o que você disse.

— você é tão chato...— falo cansado fazendo com que surgisse um sorriso satisfeito em seu rosto.

— então vai me contar do porque você estar chorando?— pergunta esperançoso.

Eu puxo o meu braço me soltando de seu aperto e levanto da cama.

— não, bobão...— acabo rindo de sua expressão de decepção.