Último dia de contato com bebês

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Pov jimin

Já cansado de trabalhar a tarde inteira e ainda ter tido aquela conversa desagradável com taemin, voltei para casa.

Também sentia vontade de ver jungkook, mas claro, não contaria isso a ele.

Assim que abro a porta da casa sou recebido por um cachorrinho muito fofo, que tentava subir nas minhas pernas enquanto latia.

— own, meu bebê estava com saudades?— o pego no colo e dou um beijinho em sua cabeça.— tão fofo.

Ainda com ele no colo passo pela sala para ir ao quarto, mas meu percurso foi interrompido por uma voz.

— jimin?— jungkook surge de um dos corredores e assim que me vê, ele rapidamente vem até mim e me abraça.—  finalmente o ômega da minha vida chegou.— dá um beijo em minha testa e depois abaixa, dando um beijo na minha barriga.— e o meu filho lindo.

Coloco geom no chão e ele sai correndo para algum canto da casa.

— tão meloso, como sempre.— riu fraco e ele também, logo voltando a me abraçar.

Também não falaria, mas esses momentos que eu passava com jungkook me fazia esquecer de momentos desagradáveis como os que passei com taemin. Esse era um dos motivos de eu gostar de estar com jungkook, mesmo que a gente brigue muito.

— e então, como foi o trabalho? Não se esforçou muito não, né?— segura meu rosto e me olha preocupado.— está tudo bem, né?

Como havia dito antes, jungkook piorou. Ele agora se preocupa em dobro comigo e não pode ficar muito tempo longe de mim que morre de saudades. Ele é grudento, não gosto de pessoas assim, mas abro essa exceção para ele.

— eu estou bem.— suspiro.— você devia parar de se preocupar tanto. Eu apenas estava trabalhando, não vou morrer.

— que bom.— suspira aliviado e me dá um selinho.— sempre me fale jimin, me diga se está bem ou não. Não esconda nada de mim, se não ficarei preocupado.

— não vou esconder.— sorrio bobo.

Esse idiota é muito fofo. Meu deus...

Mas agora que ele disse isso, não me resta escolhas a não ser contar o que aconteceu. E também, quero evitar brigas por falta de comunicação como acontecia muito em passados recentes.

— o que foi, amor?— pergunta ao analisar minha expressão irritada.

— é que você perguntou sobre o trabalho e eu acabei lembrando de um certo acontecimento desagradável que aconteceu.

— o que aconteceu?— rapidamente segura a minha mão e me arrasta para o sofá, sentando nele e me fazendo sentar ao seu lado.— alguém fez alguma coisa com você? Se for isso, me diga quem foi e eu vou fazer essa pessoa sofrer.

— para com isso, jungkook.— acabo rindo.— mas se tivesse acontecido isso, você não precisaria fazer nada, eu mesmo faria a pessoa sofrer.

— é verdade, me esqueço o quanto você é barraqueiro. Provavelmente você pegaria bem pesado e com certeza a pessoa nunca mais teria coragem de fazer alguma coisa com você novamente.— ri do próprio comentário e eu faço bico, indignado.

— não precisa exagerar. Não sou um monstro.

— nunca disse que você é um monstro. Para mim, você é um anjo com um pouco de agressividade. Quer dizer, muito agressividade.

— vou ignorar essa ultima parte e vou contar apenas que sou um anjo.— falo indignado e ele ri, assentindo e me puxando para um abraço.

— já chega do papo furado, desviamos do foco da conversa. O que aconteceu no trabalho?— retribuo o seu abraço, abraçando sua cintura, e ele passa a alisar meus fios.

O ômega rebelde e o alfa certinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora