「 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐝𝐚 」
Namorar um tatuador não era fácil. As horas dedicadas aos desenhos nos tiravam bastante tempo juntos e, além disso, tínhamos que lidar com o preconceito. Era sempre a mesma careta direcionada a mim quando descobriam que eu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— E o que você acha dessa declaração do Jeongguk? — Haneul perguntou enquanto caminhávamos até o interior da clínica.
— Acho que é extremamente verdadeira — sorri abertamente, alegre. Eu me sentia muito feliz, como há tempos não ficava. — Eu reconheço que o Jeon mudou e acho que vem muito mais por aí — acenamos para as funcionárias da recepção. — Heeji vai ser motivo de uma mudança ainda maior. Ela vai despertá-lo, sabe? — Shin assentiu. — Vamos ver um Jeongguk sensível, trabalhador, responsável e, claro, bem paizão.
— Esse foi o impulso que ele precisava — concluiu e eu concordei com a cabeça. — Mas, sinceramente, eu acho que aconteceria a qualquer momento.
— Por quê?
— Você me disse que o Jeon já se sentia pai da Heeji antes mesmo disso tudo, então de qualquer forma ela seria fonte de força em breve.
— Sim, é verdade.
— Eu fico muito feliz por vocês — me abraçou de lado. — Estão realizando o que tanto desejaram quando eram um casal.
— É surreal, sabe? — Ri. — Olhar pra Heeji hoje e lembrar das conversas que Jeongguk e eu tínhamos na época de escola.
— Eu lembro muito bem de quando você me falou que no último ano de colégio o Jeon falava todos os dias em ter filhos contigo — nós rimos. — Quase não tinha outro assunto.
— Nossa! — O meu sorriso voltou. — Eu me sinto em festa quando volto àquele tempo e logo depois vejo a Hee pela casa — ri fraco. — É a nossa menina ali, entende? — Shin assentiu sorridente. — Nós dois geramos aquele serzinho tão inteligente e lindo.
— Deve ser mágico mesmo — Haneul suspirou. — E tudo melhora quando lembramos que ela não se apegou àquele bosta.
— Ah... Nem me fale... — suspirei também, mas de puro alívio. — Bendita seja a ligação dos Jeon — nós duas rimos mais uma vez.
— Falando nisso, o que irão fazer sobre o Park?
— Jeongguk foi até o laboratório com o Jin agora pela manhã e eles irão pressionar o pessoal da diretoria pra receber informações sobre o que pode ter acontecido naquele dia — falei rápido, já levemente nervosa. Precisávamos saber o que deu errado no teste para que só assim conseguíssemos seguir em frente da forma correta. — Desde suborno até a troca do material colhido... Tudo é possível.
— Eu estou torcendo pra que tenha sido suborno — bufou e eu a encarei com o cenho franzido.
— Por que diz isso?
— Porque eu quero que o Minhyuk seja preso! — Cruzou os braços, indignada, e eu ri alto. — É simples!
— Eu realmente te amo, Haneul — beijei a sua bochecha, parando de caminhar quando cheguei em frente à minha sala. — Vou almoçar com o Tae hoje, então não nos veremos até o meu retorno.