Mãe

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— Confesso que me enchi de alegria quando vi vocês dois dormindo juntos — a mãe de Jeongguk disse sorridente

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— Confesso que me enchi de alegria quando vi vocês dois dormindo juntos — a mãe de Jeongguk disse sorridente. Eu me senti extremamente envergonhada e ao perceber isso, Jeon riu e me abraçou de lado. — Lembrei de quando flagrava esses momentos na época de escola — ela nos olhou alternadamente. — (s/n) vinha pra estudar e de repente os dois estavam dormindo na cama.

— Que vergonha! — Murmurei antes de pôr as mãos sobre o rosto. Os três riram.

— É muito bom perceber que o tempo passou, mas que vocês continuam sentados aqui na minha mesa — ela sorriu abertamente. — Como nos velhos tempos.

— E o Jeongguk já se mostra mais leve também — o seu pai se pronunciou, tão contente quanto a esposa. — Se souberem como fazer bem, vocês irão se reconstruir ainda mais fortes. O relacionamento será outro, muito mais firme.

— Tempo ao tempo é o lema — falei mais baixo, ainda tímida. — Estamos indo com calma — os dois mais velhos assentiram. Eles nos olhavam com muito carinho, isso era perceptível.

— Pensei que você tinha aceitado o meu pedido de namoro ontem — Jeongguk virou-se para mim fingindo indignação e eu ri alto, sendo acompanhada pelos demais. — Bom, nós estamos nos conhecendo novamente. Eu precisava contar algumas coisas, ainda tenho que descobrir outras... — suspirou antes de me olhar. — É tudo muito incerto ainda.

— Isso — concordei. — Há muito o que consertar e compreender — sorri brevemente. No mesmo instante, o telefone da casa tocou e o senhor Jeon foi atender após bufar alto. A mãe de Jeongguk falava sobre a reforma do bar quando o marido retornou com o aparelho na mão.

— É a sua mãe — ele disse para mim, parecia um pouco confuso.

— Céus! Eu não avisei que iria dormir fora de casa! — Arregalei os olhos fazendo todos gargalharem.

— Voltamos aos velhos tempos, de fato — a minha ex-sogra falou antes de se render ao riso mais uma vez.

— Oi, mãe — falei baixo, me sentindo culpada por ser tão irresponsável. Por mais que eu já fosse adulta, nós morávamos juntas e ela, assim como eu meu pai, certamente estava preocupada. — Desculpa por não...

— Onde você está? — Ela me interrompeu. — Haneul está te procurando desde ontem — ouvi a voz da minha amiga no fundo, mas não entendi o que foi dito.

— Eu estou na casa dos pais de Jeongguk, já vou embora e...

— Amiga, você tem que vir pra casa correndo — Shin falou em um grito assim que alcançou o telefone, forçando-me a afastar o aparelho emprestado do ouvido. — Não importa o que aconteceu antes, o que eu tenho pra te dizer é muito sério.

— Tudo... Tudo bem — murmurei nervosa. Haneul só falava desse modo quando realmente era necessário. — Chego em alguns minutos.

Desligamos a ligação e eu olhei para Jeongguk de imediato. Não foi preciso falar muito, todos entenderam que algo havia acontecido e não perguntaram nada que eu não pudesse responder com sim ou não. Sem dizer mais uma palavra, Jeon segurou a minha mão e me guiou até o seu carro que estava estacionado na rua. O maior abriu a porta do veículo para mim e entrou após se despedir dos pais com um abraço em cada um. Eu apenas me limitei a acenar para os dois, já dentro do automóvel. Estava nervosa e ansiosa, principalmente depois que lembrei de que o meu teste ficou na cada de Haneul. Será que era algo relacionado a isso?

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora