Companhia excitante

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— Eu convoquei alguns amigos que podem nos ajudar em caso de problema processual com o Jeon — Kim sorriu abertamente, satisfeito. — Ele tem o Seokjin, que é um grande advogado, em seu time e nós não podemos relaxar com esse cara por perto — Tae agora alinhava os cabelos para trás. Ele estava tão sexy naquele terno azul escuro que eu não consegui tirar a atenção do seu corpo desde que chegou na minha casa. — Você, assim como o seu pai, estará protegida de qualquer ataque de Jeongguk. Eu não vou deixar que ele brinque tão seriamente com a sua família de novo — pressionou os lábios. — Eu realmente não sabia que havia toda essa história de vingança por trás das investidas dele — riu soprado. — Ainda mais por um motivo tão pequeno — negou com a cabeça antes de beber mais um pouco de chá. — Vocês teriam se entendido com uma simples conversa.

— Pois é — murmurei e tive a sua atenção total por um tempo. — O que foi? Está me olhando desse modo por quê?

— Você está diferente hoje — riu. — Parece mais solta, mais leve... Não sei... — parecia me analisar com o seu olhar tão sedutor. — Como foi a sua consulta ontem?

— Boa — dei de ombros. — A primeira sessão de terapia é estranha, mas acho que consegui expor coisas importantes.

— Fico feliz por você.

— Mas houve um problema sério — bufei. Kim franziu o cenho. — A psicóloga vai precisar fazer uma viagem importante e nós iremos pausar.

— Mas nem começou direito — ele arqueou as sobrancelhas e eu ri.

— Ela ainda perguntou se eu queria trocar, mas fiz questão de deixar como está.

— Por quê? Não tem pressa?

— É que eu gostei muito dela.

— Isso é bem importante — tomou mais um gole de chá enquanto ainda me encarava. — Então o ideal é esperar com paciência e respirar fundo antes de tomar qualquer atitude.

— É... E eu vou estar trabalhando, então terei com o que me ocupar — Kim assentiu. — Semana que vem estarei morando de novo em Seul.

— Tem certeza de que não quer ficar em uma das minhas casas?

— Tenho, Tae — ri. — Eu estarei bem na casa da minha família. O meu pai só está recebendo menos, isso não quer dizer que estamos passando por uma situação gravíssima.

— Eu sinto muito, não quis parecer indelicado.

— Não pareceu, fique tranquilo — fui rápida em negar. Não queria ver o rapaz chateado. — Quer mais chá? — Perguntei no momento em que ele colocou a xícara vazia sobre a mesa.

— Não, muito obrigado — sorriu largo, analisando-me atentamente. Por que me olhava tanto, Taehyung? — Já estou quente demais.

— Está quente? — Franzi o cenho e Kim riu.

— Muito.

— Então tire o paletó, afrouxe a gravata e abra um pouco a camisa enquanto eu abro as janelas fechadas. Achei que o clima estivesse agradável, realmente não me dei conta de que sentia calor — ri, levantando da cadeira em seguida. Tae apenas me encarava com as sobrancelhas arqueadas. — O que foi?

— Vou parecer um morador se fizer o que sugeriu.

— Deixe disso! Você é muito mais do que uma simples visita e sabe muito bem.

— Sou o titio da Heeji.

— Exatamente.

— Então... Já que é assim... — levantou-se e, com pressa, puxou o paletó para fora do corpo. — Onde coloco?

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora