Dolorosas despedidas

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E o resto daquela manhã foi tranquila, para a minha sorte

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E o resto daquela manhã foi tranquila, para a minha sorte. Yoojun avisou que a reunião que aconteceria à noite havia sido cancelada porque a esposa de um dos CEOs do complexo dois estava muito doente e ele não poderia comparecer. O acordo era claro: se algum integrante não pudesse comparecer, nenhuma reunião poderia ser feita mesmo que o presidente-geral, cargo temporariamente ocupado por mim, estivesse presente. E é óbvio que eu não achei o adiamento ruim, pois assim teria mais tempo para conversar com Taehyung e ainda me sobrariam algumas horas para brincar com Heeji quando chegasse em casa.

— Estou livre agora à tarde, correto? — Perguntei e Yoojun sorriu. — Sim ou não?

— Sim, senhorita (s/n) — ele riu. — Se eu precisar de algum comando seu, ligarei ou mandarei mensagem.

— Perfeito! — Levantei da minha cadeira com pressa, animada. — Nos vemos amanhã!

Ao sair da Softway, não demorei para avistar o carro de Taehyung parado em frente ao prédio. Já estávamos no horário combinado e o moreno, pontual como sempre, me esperava pacientemente dentro do veículo. Kim digitava algo em seu celular e não percebeu a minha aproximação, notando-me apenas quando bati na janela fechado do passageiro. Sorridente, o advogado destrancou a porta e eu logo embarquei no automóvel. Nos abraçamos por algum tempo e eu, para sinalizar que estava tudo bem, deixei um beijo demorado em sua bochecha.

— Só agora estou percebendo o quanto senti a sua falta — confessei antes de sorrir para o mais velho, que logo retribuiu. — Você está bem?

— Não muito — o seu sorriso desapareceu e ele suspirou. — Mas não vamos iniciar essa conversa assim — levou as mãos para o volante. — O que acha de irmos até um restaurante?

— Você está com muita fome? — Tae negou com a cabeça. — Vou te fazer uma contraproposta — o maior sorriu novamente, animando-se. — O que acha de comprarmos alguma comida de rua e comermos em qualquer banco por aí? — Sugeri com empolgação. — Faz muito tempo que não tenho um programa assim.

— Sério? — Arregalou os olhos.

— É — ri.

— Será um prazer te proporcionar isso, então — ligou o carro, saindo dali em seguida. — Vamos comprar comida no melhor ponto da cidade e comeremos no melhor local também. Independente do rumo desse encontro, quero que o dia de hoje nos traga boas memórias — disse enquanto dirigia. — Que você sorria sempre que lembrar dessa quarta-feira.

— Você está tão... Misterioso e, embora esteja sorrindo, tristonho — o encarei com curiosidade. — Está acontecendo algo?

— Não atropele as coisas — riu fraco. — Comeremos primeiro, sim? — Me olhou por um breve momento. — Não pense em nada a não ser viver o momento — abri a boca para respondê-lo, mas fui interrompida antes. — E não me pergunte mais nada porque eu não vou responder. Não me apresse, mulher — gargalhei, fazendo-o rir junto. — Como você está? O mundo dos negócios já te roubou da sua Hee ou você resistiu bravamente?

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora