Casamento por conveniência

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— Jin é muito esperto, um verdadeiro filho da puta — Kim suspirou antes de sentar-se no sofá

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— Jin é muito esperto, um verdadeiro filho da puta — Kim suspirou antes de sentar-se no sofá. — Ele vai fazer de tudo pra que você não ganhe nada além do combinado.

— Droga! — Gritei irritada. — Como afastar o cão de guarda do Jeon agora? — O moreno riu. — Não ri, Taehyung! Me dá ideias!

— Eu já tenho a solução.

— Qual é?

— Será extremamente chata, complicada e arriscada, mas o plano não anda se isso não for feito.

— Diga logo o que é!

— Vamos comprar a ajuda da secretária do Jeongguk.

— Pra quê? Por quê?

— Você disse que o Jin falou em casamento apenas civil, certo? — Assenti. — Então é provável que os documentos passarão pela mesa do Jeon antes de serem usados.

— E onde a moça entra nisso tudo?

— Normalmente as secretárias chegam mais cedo pra organizar as coisas, então ela vai ter o tempo suficiente pra revirar a sala do Jeongguk em busca do contrato ridículo que o Jin fez e trocá-lo por um completamente favorável que eu criarei pessoalmente.

— O que vai fazer?

— Cláusulas contratuais ao seu favor.

— Como? — Sorrir foi inevitável.

— No contrato que eu redigirei, haverá uma cláusula alegando que se alguma das partes cometer adultério, perderá todo e qualquer bem que possuir antes e após o matrimônio — me olhou atentamente. — E essa manobra não foi criada por mim. Eu já fiz algo parecido em um casamento de um senhor de setenta anos com uma mulher de trinta e dois — riu. — Ele tinha medo de ser traído e me pediu pra acrescentar exatamente isso no documento.

— Você está querendo me dizer que se o Jeongguk me trair, a Softway é minha? — Taehyung sorriu perversamente ainda enquanto me encarava. Um sorriso animado surgiu em meus lábios no mesmo instante. — Você é genial, Kim! — Fui até ele e no calor do momento, me sentei em seu colo para beijá-lo.

— Você pensa rápido — acariciou a minha bochecha. — E eu amo isso.

— E se nos descobrirem? Para os demais, o que fazemos seria visto como uma traição, obviamente.

— Bom... Nós não iremos nos encontrar com frequência, certo? — Concordei. — Mas você tem alguma coisa a perder se algo acontecer?

— Só o meu carro — prendi o riso até ele o momento em que ele gargalhou. — Que é nada perto do que eu posso ganhar.

— E a casa que morou com o Minhyuk?

— Era alugada.

— Ótimo — sorriu largo. — Mas eles não vão nos descobrir e você não chegará nessa parte de perder algo. Fique tranquila.

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora