Acertando os pontos

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Taehyung:

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Taehyung:

Precisamos nos ver de novo, o que acha?

Estava pensando em Daegu mais uma vez.

Suspirei ao ver a mensagem de Taehyung. Seria um pouco difícil explicar para ele tudo o que havia acontecido. Foi tão repentino e confuso que nem eu sabia contar para alguém. Na verdade, seria complicado falar o que houve para todo mundo. Eu rejeitava todas as ideias de perdoar e voltar para Jeongguk e, de repente, agora estava cuidando dele em sua casa. Era no mínimo uma falta de palavra da minha parte, mas eu não me importava com isso nesse momento. A única coisa que me deixava alegre hoje era saber que finalmente havíamos nos acertado. Iríamos com calma e isso é muito significante para mim.

— Minhyuk? — Chamei assim que abri a porta. Era por volta das quatro da tarde e a casa estava silenciosa. Eu havia dormido ao lado de Jeongguk e acordei mais tarde do que gostaria. — Park?

— Aqui — o loiro apareceu no andar de cima. Ele enxugava os cabelos. — Onde estava? Liguei pra um monte de gente e ninguém sabia de você.

— Eu estou bem e, já que é o meu amigo, é só isso que importa, não é? — Joguei a minha bolsa no sofá e cruzei os braços. Park franziu o cenho e iria falar quando o interrompi. — Só achei que você seria amigo o suficiente pra dizer que está em um relacionamento desde a época em que namorávamos.

— Como é?

— Hari. Você está com a Hari — fui até a minha bolsa e peguei o meu celular. Antes de voltar para cá, peguei o celular de Jeon, que ainda usava a mesma senha da época que namorávamos, e passei as fotos para mim. — Não tem vergonha de ficar com a mulher que eu te disse que não gostava? Minhyuk, eu te contei tudo o que aconteceu entre ela e Jeongguk. Eu te disse que aquela mulher torrava a minha paciência.

— Não sei do que está falando.

— Ah, é? — Ri soprado. — Você vai optar por continuar mentindo? — Abri a pasta de fotos. — Você falava tanto do Jeongguk, mas está fazendo exatamente a mesma coisa.

— Olha, você deve ter entendido errado — desceu às pressas. — Eu só fiquei com ela porque estava triste com o nosso término. Faz pouco tempo.

— Mentira! — Gritei. — Aqui tem foto do ano passado — ergui o celular na sua direção com a tela virada para ele. — Tem vídeos e fotos em vários lugares e situações — segui falando alto. — Não tem como sustentar sua mentira, Park Minhyuk.

— Eu posso explicar.

— Por que justamente a Hari? Queria me magoar, era isso?

— Eu não sabia que era essa Hari — disse baixo. — Ela não me deu nenhuma pista no primeiro encontro, foi isso.

— Ela não te falou da vida que tinha?

— Quem vai contar que usava drogas e tinha um estúdio de tatuagens clandestino? — Arqueou as sobrancelhas. — Ela omitiu e só me disse depois, mas aí eu já estava envolvido.

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora