Descontrole

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— Aquele ali não é o

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— Aquele ali não é o... — Min parou de falar e franziu o cenho, confuso. Olhei na mesma direção que a dele e me arrependi por ter feito.

Jeongguk e Areum estavam do outro lado da rua. Juntos. Os dois passeavam como se fossem namorados. Jeon retribuía o nosso olhar enquanto a mulher falava animadamente sobre alguma coisa mais a frente. Era uma situação horrível. O moreno virou o rosto e fingiu não ter nos visto, em seguida passou o braço ao redor do corpo da sua acompanhante e sorriu para ela. O meu interior estava em chamas, eu podia sentir as minhas mãos e pernas trêmulas.

— Achei que ele gostasse de você — Park murmurou e, provavelmente ao notar como eu estava, acariciou as minhas costas. — Desculpe, estou sendo cruel. Não deveria ter falado nada, só fiquei assustado e acabei colocando isso pra fora.

— Você não tem culpa de nada — falei ainda encarando os dois do outro lado da rua. Minhyuk beijou a minha têmpora e me abraçou de lado.

— Vamos sair daqui, você não precisa ver isso — tentou me puxar, mas eu resisti. Queria observar mais um pouco e ver a merda que fiz ao ser desonesta com Minhyuk por causa do amor que sinto por esse homem que claramente não se importa comigo. — (s/n) — insistiu.

Neguei com a cabeça já com a vista embaçada. Jeongguk e Areum pararam de andar e ela o abraçou com afobação, beijando-o da mesma forma em seguida. Arregalei os olhos e coloquei a mão sobre a boca para abafar qualquer som, mesmo que estivesse com vontade de gritar em plenos pulmões o nome daquele desgraçado. Minhyuk apertou o abraço e me puxou para mais perto, como sempre fazia quando queria me proteger de algo.

— Chega — ele disse firme, me assustando. Ainda encarando os outros dois, fui retirada do chão de repente.

— O que você... — interrompi-me ao olhar para Minhyuk e vê-lo claramente irritado. O rapaz me carregava em seu colo e caminhava decididamente na direção oposta daqueles dois.

— Vamos pra casa — falou sério. — Esse cara é um lixo, não espero nada de bom dele — negou com a cabeça, pondo-me chão assim que chegamos em seu carro. — Eu vou chamar os meus pais. Por favor, fique aqui — beijou a minha testa antes de praticamente correr até os mais velhos.

Minhyuk estava sendo um anjo hoje. Como ele podia me tratar dessa forma depois do que fiz nesse final de semana? Eu o traí! Park deveria estar com raiva de mim e não me proteger de continuar vendo aquela cena horrorosa de Jeongguk beijando Areum. Recordar-me daquela cena me deu um novo aperto no peito. Então era isso que eu sentia o tempo todo? Sabia que algo ruim aconteceria, só não imaginava que fosse tão rápido e doloroso.

— Aconteceu alguma coisa, querida? Minhyuk disse que você não está bem — a senhora Park vinha até mim com rapidez, preocupada.

— Trouxe água pra você — o loiro me entregou a garrafinha e eu sorri em resposta, completamente grata pelas suas atitudes.

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora