「 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐝𝐚 」
Namorar um tatuador não era fácil. As horas dedicadas aos desenhos nos tiravam bastante tempo juntos e, além disso, tínhamos que lidar com o preconceito. Era sempre a mesma careta direcionada a mim quando descobriam que eu...
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— Você é muito folgado, Jeongguk! — Falei antes de me render ao riso. — Ainda não acredito que estou aqui vendo isso.
— Me chamou de folgado só por que te pedi pra ficar aqui e cuidar de mim durante o banho? — Perguntou enquanto tentava me ver mesmo estando de costas. — Ou por que eu te pedi pra ensaboar as minhas costas?
— Suas mãos estão ótimas e você poderia fazer isso com facilidade.
— Não poderia, já te disse — riu. — Se eu colocar as mãos pra trás, posso me desequilibrar e colocar o pé no chão.
— E eu te disse que essa ideia de tomar banho de pé era uma merda — me afastei um pouco do seu corpo nu para que a água do chuveiro não me molhasse. Estávamos no banheiro do seu escritório e o cômodo era bem amplo, o que nos permitia dividir o espaço sem problema algum. — Seria melhor se você tivesse ido para a banheira.
— E pra levantar?
— Eu te puxaria.
— Você? — Riu alto. — Você cairia ao invés de me puxar. A chance de dar errado era gigante.
— E aí você preferiu apoiar todo o peso do corpo apenas em uma perna enquanto o chão está completamente escorregadio — ri soprado. — A chance de dar errado também é gigante.
— Porém menor — rebateu com pressa. Às vezes Jeongguk também pode ser um menino birrento insuportável. — Você está aqui pra me ajudar, não é? Nada vai acontecer.
— Eu espero que não aconteça mesmo — me aproximei novamente quando ele desligou o chuveiro e passei a ensaboar uma das suas nádegas, não deixando de rir ao vê-lo dar um breve pulo quando comecei. — Pronto! Bunda limpinha!
— Você está me zoando, não está? — A minha risada ecoou pelo banheiro e ele também riu em seguida. — Faz o mesmo aqui na frente.
— Ah, seu safado! — Dei uma tapa fraca em seu braço e a sua gargalhada só ficou maior. — Faz sozinho — falei antes de sair daquele espaço para enxugar as minhas mãos. — Por que não me disse que a sua mãe veio até aqui? — Passei a observá-lo através do vidro fosco.
— Não tive tempo de falar, não é? — Riu fraco. Voltei a me sentar no banco posicionado em frente à entrada da área do banho e passei a observar o formato do seu corpo. — Sua chegada foi movimentada.
— É verdade, mas o que houve?
— Minha mãe chegou preocupada com o acidente e quando contei tudo o que aconteceu antes, ela quase me bateu de tanta raiva que sentiu — nós dois rimos. — Disse que eu não deveria ter te seguido porque era um assunto seu.
— Realmente.
— Mas eu não me arrependo do que fiz, que isso fique bem claro.
— Tudo bem — ri fraco. — Ela foi embora irritada contigo?