Uma família

8.5K 398 895
                                    

• O capítulo contém 🔥;

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O capítulo contém 🔥;

Preparem-se para ler porque está gigante.

⊶⊷

Continuamos abraçados daquela forma enquanto conversávamos – baixo para não acordar Heeji – sobre nós dois. Abordamos o assunto da psicóloga de casais e eu tive que rir quando Jeongguk revelou que contou para a profissional, na parte individual da nossa consulta, que guardava uma fotografia minha no seu banheiro na época em que morava sozinho no Japão. Era um pouco inusitado e até fofo, eu não podia negar. Quando terminamos de falar sobre aquilo, combinamos de não termos a obrigação de expor um para o outro os nossos diálogos com a mulher simpática e eu me senti mais leve por isso. Não queria que ele se sentisse forçado a algo, pois tudo deveria ser espontâneo entre nós dois a partir de agora.

— O seu quarto é bem bonito — elogiei, ocupando-me de pegar um pouco de água na geladeira. Jeon estava logo atrás de mim, apoiado no balcão da cozinha, e me avaliava descaradamente. — E confortável.

— Não gosto de chamá-lo assim — encarei-o com confusão e o maior riu. — Meu quarto... — pareceu pensar. — Não sinto que é todo meu — concluiu. — Por enquanto, gosto de chamá-lo de quarto principal.

— Por enquanto? — Franzi o cenho e ele riu novamente. Eu sabia muito bem qual era a intenção daquele homem.

— É, por enquanto.

— Tem uma cama bem grande... — iniciei a tentativa de fazê-lo notar o que eu realmente queria naquela noite. Nós dois já havíamos passado do nível da vergonha há muitos anos. O único problema é o status da nossa relação, mas isso não deveria ser lembrado o tempo inteiro. — E uma banheira muito espaçosa também. Eu fiquei bem surpresa com o tamanho.

— É mesmo? — Ele sorriu. — Você gostou? — Assenti e Jeongguk se afastou do balcão para se aproximar de mim lentamente, cauteloso. — Viu todos os detalhes? — O seu sorriso aumentou e eu ri, satisfeita ao ver que o meu objetivo foi atingido. — Quer saber como funciona?

— Não vamos encher uma banheira de água à toa.

— Você pode tomar um banho — encolheu os ombros, olhando-me com divertimento. — Vai ser maravilhoso.

— Eu não trouxe roupas.

— Se precisar, você usa as minhas.

— Se precisar? — Cruzei os braços e o maior cobriu a boca com as duas mãos. Eu tive que gargalhar. — Você estragou o jogo, Jeon Jeongguk! Justo agora que estava começando a ficar interessante!

— Ah, droga... — bufou, negando com a cabeça. — Não foi a intenção.

— O que eu faço com você agora? — Findei o espaço entre nós e levei as minhas mãos ao seu pescoço apenas para acariciar o local com as unhas e vê-lo se arrepiar. — Muito descuidado — falei baixo e o rapaz suspirou, totalmente afetado pelo carinho que recebia. — Mas eu vou te dar outra chance — os seus olhos continuaram atentos aos meus. — Só que não estou disposta a continuar o jogo — desci a mão por seu peitoral, sorrindo largo ao perceber que engoliu em seco. — Vem comigo.

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora