Em nome da vingança | Jeon Jungkook

O poder de uma decisão

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⊷⊶

— Vai dizer que você veio especialmente pra saber sobre a bebê? — Jeongguk perguntou mais alto. — Justo hoje? Agora?

— Boa noite pra você também, Jeon — Minhyuk riu, porém nós três permanecemos sérios e tensos. — Aproveitei a presença da (s/a) pra saber um pouco sobre a menininha — arqueou uma sobrancelha. — Nada de mais, já que eu também posso ser o pai.

— O que está fazendo no meu evento?

— Calminha aí... — sorriu. — O evento é pra lançar a demo do jogo que eu criei.

— E que nós da Softway modificamos diversas atrocidades — Jeongguk se aproximou de mim, posicionando-se no meu lado livre. — Transformamos o seu joguinho de merda em algo decente pra que as crianças pudessem aprender enquanto jogam. Acha que mover bloquinhos era interessante? — Riu sem vontade. — Se enxerga, Park. Eu só aprovei o seu projeto porque queria que você trabalhasse sem parar, que sofresse pelo menos um pouco na vida.

— Viu que ele veio com intenções maléficas? — Minhyuk perguntou sério, me encarando. — Entendeu que o Jeon só voltou pra se vingar de nós dois?

— Jeongguk já se abriu pra mim — respondi.

— E você acredita que ele mudou de repente?

— Não te devo explicações, Park. Nos vemos amanhã — finalizei o assunto mantendo-me em completa seriedade.

— E vá embora do meu evento — Jeon ordenou. — Você só tem participação nos direitos do jogo e eu ainda fui muito gentil ao deixar que mandasse um representante, então não abuse do meu bom humor.

— Amanhã, Jeon — Park sorriu abertamente e piscou o olho para ele. — Amanhã.

— Some.

— Tchau, (s/a) — o loiro me olhou sorridente, mas eu permaneci séria e calada. — Kim — reverenciou o mencionado, que não se deu ao trabalho de fazer o mesmo.

— Esse cara é um idiota completo — Taehyung disse antes de bufar.

— Nisso nós concordamos, Kim — Jeongguk falou enquanto via Park caminhar na direção da saída do local.

— Como você aguentou esse tempo todo?

— Ele não era assim, Tae — suspirei. — Não era.

O resto do evento foi tranquilo. Talvez a palavra devesse vir acompanhada de aspas, já que a cisma de Jeongguk com Taehyung continuava ali. Jeon não tirava os olhos de Kim, este que revelou estar ali por causa de mais um convite de Sang. O magnata queria que Tae convencesse os donos das lojas de eletrônicos do seu shopping a comprar o Baby K ainda na pré-venda, valorizando, assim, o produto antes mesmo de qualquer pesquisa sobre o seu sucesso. Devo admitir que a ideia era de uma expertise assustadora e que Sang era um aliado importante tanto para Jeongguk quanto para Taehyung.

— Não consegue dormir? — Perguntei quando adentrei escritório de Jeongguk. O evento durou até a madrugada e assim que tomamos banho e comemos, ele se trancou na sua sala.

— Não — sorriu fechado. — Estou ansioso pra mais tarde.

— Eu também estou — ocupei uma das cadeiras posicionadas de frente para a sua mesa. — O que esteve fazendo durante essas duas horas preso aqui?

— Surpresa — Jeon riu fraco. — Independentemente do que acontecer, quero que você confira o berço da bebê.

— O que está na minha casa? — Ele assentiu. — Por quê?