Confiança

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— Você ouviu a minha conversa? Foi atrás de mim? — Colocou as mãos na cintura, irritado

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— Você ouviu a minha conversa? Foi atrás de mim? — Colocou as mãos na cintura, irritado.

— Não muda de assunto, Jeon. Vocês marcaram um encontro aqui e foi por isso que não havia ninguém no estúdio, não é?

— (s/n), você anda assistindo seriados americanos demais — bufou. — Eu realmente não acredito que além de não atender o meu pedido, você ainda desconfia de mim. Está insinuando o quê? Eu não consigo nem pensar em hipóteses!

— Me diga você. O que ele veio fazer aqui?

— Eu estou tão decepcionado — suspirou. — Porra, não dá pra confiar em você. (s/n), você não é capaz de ficar aqui esperando o meu retorno.

— Eu fiquei curiosa, você sabe como eu sou.

— E por causa da sua curiosidade você preferiu desatender um pedido do seu namorado.

— Chega! — gritei. — Pare de me enrolar. O que está acontecendo? Que carga é essa? — O meu subconsciente já trabalhava em uma possibilidade para o que tudo aquilo apontava, porém era tão doloroso para mim que eu preferia nem pensar realmente.

— É uma merda de carga de agulhas! — Respondeu gritando, andando impacientemente pela sala. — Eu não quis aceitar porque as caixas que tinham aqui ainda não saíram. Foi só isso, (s/n).

— E quem é aquele homem?

— É um representante do lugar onde eu compro. Ele me ajuda com o fornecedor, apenas.

— Por isso você pediu pra falar sobre o espaço? — Ele assentiu. — Mas o estúdio está indo bem, não é? Por que você tem muita agulha ainda?

— Porque... Porque eu comprei muitas, (s/a) — nos encaramos por um tempo até ele bufar e passar as mãos pelos cabelos. — Você não confia em mim e eu estou começando a perder a confiança em você depois de hoje. Como a gente pode prosseguir desse modo?

— Gukkie... — suspirei e fui até ele para abraçá-lo. — Me perdoe. Eu estou cismada com bobagens, me perdoe mesmo. Você não merece isso.

— Não destrua o nosso relacionamento — segurou meu rosto com as duas mãos. — Eu te amo demais, (s/n). Não quero ficar sem você.

— Me desculpe — murmurei sustentando a nossa troca de olhares. Estava me sentindo mal por tudo o que fiz até agora. Não podia suspeitar de suas atitudes daquela forma. — Eu prometo recuperar a confiança que tinha em você — Guk suspirou. — Amor, eu coloquei coisas na minha cabeça.

— Essa história de mudança de novo — revirou os olhos. — Eu ainda sou o mesmo — abriu os braços. — O que há de errado com você? Não dê ouvidos ao que seus pais dizem, eles têm a visão comum do seu país quando o assunto é tatuagem. Para com isso, você não é idêntica a eles — disparou. — Sempre comentei por aí com as pessoas que tinha orgulho da minha namorada porque ela era uma garota que tinha dinheiro, mas que não era chata e mimada — riu fraco. — Agora você está se comportando exatamente dessa forma, (s/n). Preferia que eu fosse errado? Isso te faria feliz? Queria estar certa? Você pensa o quê? Que essa maldita carga é droga? — Ele havia se soltado de mim enquanto gritava as perguntas.

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora