Amizade

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— Tínhamos que nos unir — falei enquanto encolhia os ombros

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— Tínhamos que nos unir — falei enquanto encolhia os ombros. — Não fomos feitos pra nos odiar — Jeon riu e os demais permaneceram calados. — Acho que o nosso problema até aqui foi a imaturidade ao tentar lidar com sentimentos tão fortes.

— Mas nós vamos conseguir superar isso — esticou-se para alcançar a minha mão e apertá-la.

— Já estamos conseguindo — apertei os seus dedos entre os meus após entrelaçá-los timidamente.

— Podemos ir? — Taehyung rompeu a minha troca de olhares com Jeongguk mais uma vez naquele dia. Ele estava impossível hoje. — Já está ficando tarde e nós temos que passar na Softway pra comunicar a mudança aos funcionários.

— A (s/n) precisa de advogado apenas pra aparecer ao meu lado no comunicado? — Jeon questionou depois de distanciar-se de mim.

— Eu quero ir — Kim rebateu. — Lembre-se de que a empresa não é mais sua e você não tem poder algum sobre ela.

— Aproveite bem enquanto isso estiver acontecendo — Jeongguk, aparentando estar calmo, sorriu. Será que estava mesmo? — Porque depois... — riu. — Você não vai ser autorizado a sequer passar na frente do prédio.

— Você é um...

— Parem! — Intervi mais uma vez. — Chega! Eu estou cansada de brigas! Isso vai parar a partir de hoje! — Levantei da cadeira com pressa, irritada. — Se vocês não quiserem, então, por favor, que briguem como duas crianças longe de mim — eu disse alto. — Jeongguk, eu sei que está se esforçando muito pra mudar definitivamente, mas isso não vai ser suficiente se você não tentar com todo mundo — encarei o moreno enquanto falava, mas logo olhei para Taehyung. — E você, Kim, se continuar provocando o Jeon, eu vou fazer questão de trocar de advogado. O Marco está disponível.

— Tão disponível que não pôde ficar até a decisão do juiz — o mais velho cruzou os braços, emburrado. — Mas tudo bem — encolheu os ombros. — Não vou ter contato intenso com esse daí mesmo.

— Você tem certeza de que é mais velho que eu? — Jeongguk riu soprado. — Bom, vamos rápido porque eu tenho que passar no banco pra conferir quanto me restou na conta.

— Não era uma boa quantia? — Perguntei enquanto me direcionava, ao seu lado, até a saída da sala.

— Não — bufou. — Eu tive que tirar dinheiro de lá pra colocar em gastos emergenciais e de pequeno porte na Softway.

— E foram muitos gastos?

— Muitos — riu. — Mesmo.

— E os seus investimentos? Os cybercafés, os cinemas e os karaokês? — Questionei. Eu havia descoberto hoje que a fonte do dinheiro de Jeongguk não era apenas a sua empresa. O rapaz havia investido em outros lugares. — Não rendem muito?

— E como! Você verá! — Sorriu. — Mas a Softway ficou tão mal depois das minhas irresponsabilidades que eu tive que misturar a grana toda. Enfim, foi um péssimo momento — suspirou. — Bom... Hisoka, ainda tenho o meu assistente por hoje?

Em nome da vingança | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora