•Capítulo 5•

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Voltei para casa e meu pai não estava, ainda bem pois não quero conversar com ele tão cedo

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Voltei para casa e meu pai não estava, ainda bem pois não quero conversar com ele tão cedo. Sua rejeição inexplicável me machucar muito, eu não sei o que fiz para ser tratada dessa forma.

Passei na cozinha, peguei uma fruta e fui para meu quarto. Tirei minha roupa e me deitei completamente nua em minha cama. Gosto de dormir assim, me sinto livre.

Peguei meu notebook e comprei um celular pela internet. O meu querido pai me deu um cartão onde posso comprar tudo que eu quiser, acho que ele pensou que o dinheiro iria suprir sua presença em minha vida. Mal sabe ele que eu só preciso de um abraço seu.

Faço alguns trabalhos da escola, sempre gosto de entregar antes do prazo. Terminei tudo e fiquei olhando para a lua pela janela do meu quarto. Me levantei vestindo um robe, fui até a janela contemplando a lua e as estrelas, olhei para baixo e no final da rua tinha um carro preto, ele é do mesmo modelo que o cara bonitão estava ontem. Um calafrio percorreu meu corpo.

Me sinto observada, um olhar que queima em meu corpo, e como se alguém estivesse ao meu lado me enchendo de carícias, não que eu saiba como é isso, afinal sou virgem e bv.

Deixei minhas paranóias de lado e fechei a cortina, voltei para cama me deitando e fechando meus olhos. Tentei dormir, meus últimos pensamentos são no cara dos olhos peculiares. Me sinto tão atraída por ele.

(...)

Estou dormindo tranquilamente, quando sinto que estou sendo observada, o cheiro daquele homem entrou por minhas narinas, e como se ele estivesse aqui ao meu lado novamente. Uma mão faz um carinho suave em meu rosto, seus dedos contornam meus lábios como se estivesse desenhando minha boca. Não quero acordar, esse é o melhor sonho que já tive, o carinho em meu rosto vai parando e sinto falta daquele toque tão sutil e maravilhoso.

Até que ele não existe mais, seu cheiro não está mais presente, não posso sentir sua presença. Agora só tenho as lembranças desse sonho tão maravilhoso.

Acordei assustada, olhei para todos os lados do meu quarto e não vi ninguém, minha janela estava aberta, eu sei que tinha a deixado aberta mas as cortinas não e elas estão abertas, balanço minha cabeça para tirar esses pensamentos, deve ter sido o vento.

Me deitei na cama voltando a dormir.

(...)

Acordei com o despertador tocando, a manhã está fria e o dia parece que vai ser de tempo fechado sem sol.

Me arrumei e desci as escadas, meu pai está trabalhando na sala, eu acho estranho ele quase nunca trabalhar nessa hora ou em casa.

Ele está andando de um lado para outro, com o celular no ouvido, ele não sente minha presença o que me permite ouvir o que ele está falando.

— Eu o vi Marcos, ele estava perto da minha casa, aquele desgraço estava andando livremente pela rua— ele faz uma pausa  —Porra Marcos se eu estou falando que eu o vi e por que eu vi, o chefe de Bravta está em território inglês.

Bem-vinda ao infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora