Capítulo 49. Axel

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Minha vida nunca foi boa, desde de novinho tive que arcar com problemas e obrigações que eram extremamente horríveis para uma criança

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Minha vida nunca foi boa, desde de novinho tive que arcar com problemas e obrigações que eram extremamente horríveis para uma criança. Na adolescência foi pior, com quatorze anos matei meus pais e assumi a máfia.

Todos os membros foram contra, eles acharam que eu era uma criança burra que nem sabia pegar numa arma, já que o treinamento para o futuro Don começa com quinze anos. Bratva escolheu essa regra com a esperança de que o futuro don passasse mais tempo com a família e se tornasse uma pessoa melhor e não um assassino a sangue frio e sem coração.

Bom, no meu caso não adiantou nada. Eu preferia mil vezes ter passado minha infância e adolescência treinando, passando tudo que os soldados passam do que ver vivido com meus pais.

Depois de minha mãe "gosto de chamar naná assim" morreu, me tornei o pior ser humano possível. Com um soldado comecei a treinar escondido todos os dias. Me tornei o melhor lutador de boxe e assassino da máfia com apenas quatorze anos. Eu matava sem remorso algum. Tinha me tornado um verdadeiro líder.

Uma noite, vesti meu melhor terno, preparei minhas facas e armas. Esperei meus pais sentado calmamente no sofá da sala. Dispensei todos os soldados e empregados. Era somente nós três, um acerto de contas. O jogo acabou, eu serei o ganhador.

Ouvi a porta abrir e meus progenitores entraram sorrindo um para o outro.

- O que está fazendo aqui garoto?- Meu pai perguntou.

- Acho que nosso brinquedinho está querendo uma noite divertida, querido- A puta da minha mãe disse se aproximando.

- O jogo chegou ao fim papais- Debochei.

- Acho que ele está querendo meu pau enfiado nele querida- As lembranças são dolorosas demais. Ser estuprado por uma pessoa que devia te dar amor dói, imagina por duas.

Foi o que aconteceu. Desde que Naná se foi me tornei o brinquedo favorito de meus pais. Foram anos de estupro e agressões física e piscologica. Tudo que eu sofria era em dobro. Tinha que proteger meu irmão, então barganhei com meus pais, eles podiam me usar desde que meu irmão ficasse intacto.

- Hoje vocês irão conhecer o monstro que criaram- Os dois começaram a rir como dois idiotas. Respirei fundo pegando minha arma.

- Olha ele tem uma arma querida- Meu pai gargalhava.

Sorri atirando em seu abdômen. O inbecil pegou sua arma para atirar em mim. Mas estava vazia, horas antes tinha retirado as balas.

- Primeira lição, nunca deixe de conferir sua arma- Disparei contra minha mãe. O tiro também perfurou seu abdômen. Os dois estão se contorcendo de dor jogados no chão.

- Segunda lição, nunca confie no monstro que criou. Ele pode se revelar pior que o criador.

- Soldados, soldados- Os dois idiotas estavam gritando pedindo socorro.

Bem-vinda ao infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora