Acordei me sentindo muito bem. Triste por saber que tive que conviver com um monstro por dezoito anos. Thomas, ele não merece ser chamado de pai, ele nunca foi meu pai na verdade, somente um homem asqueroso convivendo comigo. Ele merece sofrer muito por tudo que fez. Imagino as mães das crianças que ele abusava, elas nunca terão seus filhos de volta. Meu coração dói por isso.
Axel não está ao meu lado. Nossa noite terminou com ele me fazendo dormir em seus braços eu estava muito nervosa. Ele me falou que quando eu quisesse conversar, era simplesmente para eu ir ao seu escritório. Pois ele passaria o dia lá, resolvendo tudo sobre os italianos e meu pai.
Ele também terminou de me contar as coisas sobre Thomas. O resto da história é horrível. Só de pensar que aquele homem quer fazer mal ao meu filho, uma raiva se apossa de mim. Ele nunca irá tocar em meu bebê. Nunca deixarei ele fazer mal ao meu filho.
Olhei as horas e vi que são quase meio dia. Me levanto da cama correndo. Merda! Alexei deve estar sozinho e morrendo de fome. Como pude dormir tanto. Que mãe horrível eu sou.
Faço minha higiene matinal rapidamente. Visto um moletom quentinho e saio do quarto. No corredor trombei com alguns empregos. Todos abaixaram a cabeça quando me viram, estou acostumada, isso não me afeta mais.
Adentrei no quarto de Alexei correndo. Olhei desesperada para o berço vazio. Não tem nenhum vestígio de Alexei no quarto. Meu coração está acelerado, muitas coisas passam em minha cabeça. Merda! Onde está meu filho?
Axel! Isso, ele deve saber onde Alexei está. Será que ele mudou de ideia e tirou meu pequeno de mim, para me punir. Ele pode ter desistido de ser um homem melhor.
Desço as escadas correndo. Adentro no escritório de Axel. Vejo uma cena linda. Alexei está sentada no colo de Axel brincando com o mesmo. Meus olhos se arregalaram até ver o que tinha nas mãos de meu pequeno.
— Mamãe dorminhoca chegou— Axel diz enquanto brinca com Alexei. Meu pequeno está sorrindo como bobo para o pai.
— Axel isso é uma arma?— Tem uma arma nas mãozinhas pequenas de Alexei. O garotinho tenta pegar o objeto sozinho, mas como é muito pesado sua ação falha. Então ele brinca tentando apertar o gatilho da pistola.
— Sim anjo, não se preocupe está descarregada.
— Isso não é brinquedo Axel. Olha o menino mal aguentar pegar nisso— Exclamei nervosa.
— Mas é bom ele ir conhecendo— Alexei está se divertindo horrores com o objeto. Uma coisa tão fútil e tudo pra ele.
— Ele não tem nem dois anos Axel— Me aproximei pegando Alexei do colo do pai. O menino fez uma cara terrível. Ele não gostou muito de ser tirado de sua diversão.
— Não importa, ele é o futuro Don— Ele é louco meu pai. Onde já se viu, um bebê brincando com uma arma.
— Vamos conversar sobre isso.
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Bem-vinda ao inferno
Romance(Concluído) Alerta:Romance dark +18 | SEM REVISÃO Aisha Coleman é uma menina de 18 anos, que sofre com a morte da mãe e com a ausência do pai. Ela sofre bullying na escola e nunca teve amigos. Sempre esteve sozinha. Aisha se torna amiga de uma jove...