(Concluído)
Alerta:Romance dark +18 | SEM REVISÃO
Aisha Coleman é uma menina de 18 anos, que sofre com a morte da mãe e com a ausência do pai. Ela sofre bullying na escola e nunca teve amigos. Sempre esteve sozinha. Aisha se torna amiga de uma jove...
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A fuga deu certo. O plano idiota como o Daniel estava chamando deu muito certo. Minha liberdade estava de volta. Estávamos indo encontrar meu pai. Temos que embarcar o mais rápido possível. Temos que sair do país o quanto antes.
— Como está seu braço?— Daniel perguntou. Graças a Deus foi somente um tiro de raspão. Ele fez um curativo rapidamente em uma parada rápida.
— Um pouco dolorido. Mas estou bem — Já sentir dores piores isso aqui não é nada.
— Bom Aisha, irei te deixar com seu pai e irei para uma nova missão— Ele começou a explicar.
— Bom…Assim… Se por acaso um dia você reencontrar Axel. Por favor, fale com ele que eu somente estava fazendo meu trabalho— Eu sentia o medo em sua voz.
— Nunca irei reencontrar ele. Fique tranquilo— Assim eu espero.
— Ok. Obrigada— Depois de uma hora e meia chegamos ao aeroporto. Os cachorros estavam estressados.
— Calma. Já chegamos meninos— Passei a mão na cabeça deles fazendo um carinho.
Desci da van sentindo um pouquinho de dor. Braços quentes enlaçaram minha cintura de repente. Senti o cheiro do meu pai. Era ele.
— Minha filha— Ele disse me abraçando mais forte.
— Pai— Comecei a chorar em seu peito.
— Me perdoe filha, por todos esses anos.
— Depois conversamos pai. Vamos logo, não quero ficar mais tempo nesse país.
Depois de um longo procedimento com a embaixada. Finalmente embarcamos. Os cachorros estão seguros e no mesmo avião. Daniel se despediu indo para outra missão. Um sorriso contagiante não saia do meu rosto. Meu coração estava um pouco apertado por causa de Axel. Não sei como será a reação dele quando ver que não estou mais lá. Fui tirada dos meus pensamentos por meu pai.
— Filha?
— Oi— Virei o rosto encarando ele.
— Eu estou te acompanhando desde seu casamento. Eu tinha pessoas na Islândia olhando você pra mim.
— Então você sabe que eu...— Não consegui terminar de falar. A dor que sinto ainda é bastante presente em minha vida.
— Sei do bebê Aisha. Mas eu fiz uma coisa para te proteger e proteger meu neto também.
— Pai não tem mais neto. Eu perdi— Uma lágrima solitária desceu por meu rosto.
— Filha você não perdeu o bebê. Ele ainda está aí— Demorei para entender o que ele estava falando.
— C-como?— Eu estava chorando como uma criança.
— O médico que atendeu você fez esse favorzinho para mim por uma troca grande de dinheiro. O seu sangramento foi um início de aborto mas ele conseguiu reverter a situação.
