Capítulo 27

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Depois da minha breve conversa com Axel eu dormi novamente entre seus braços

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Depois da minha breve conversa com Axel eu dormi novamente entre seus braços. Tê-lo assim tão perto e muito estranho, o calor da sua pele com a minha e sórdido. Ter suas mãos passeando pelo meu corpo carinhosamente me faz ter pensamentos impuros.

Mas eu o odeio, quero me ver livre e Axel, nunca mais olhar na sua cara. Eu não posso imaginar ele transando comigo como na banheira.

Durante meu sono tive um sonho esquisito. Eu vi um bebê completamente sujo de sangue deitado em um bebê conforto. Não dava para ver se ele estava vivo ou morto, eu tentava me aproximar, mas uma mão me segurava me impedindo.

Acordei assustada e sem entender o que tinha sido aquilo. Eu estava sozinha no quarto. Minhas costas estavam bem melhor! Me levantei com cuidado e fui até o banheiro.

Eu estava nua da cintura para baixo, como estava sozinha não me importei com minha nudez.

No banheiro passei rapidamente pelos espelhos. Eu não quero me ver agora, principalmente minhas costas.

Fiz minhas necessidades. Queria tomar um banho, mas é complicado, primeiro teria que retirar os curativos, depois requer muito cuidado na hora de lavar.

Não vi outra solução, terei que chamar alguém para me ajudar. Talvez eu possa chamar Beatriz.

Vesti um robe e sai do quarto. Andei tranquilamente pelo corredor. Vi um empregado limpando as escadas e fui até ele.

— Oi, Você pode me dizer onde está a Beatriz? — O rapaz levou um susto que deixou o balde d'água cair no chão.

— S-senhora me desculpe— Ele disse com uma voz trêmula . Ele se abaixou tentando secar a água.

— Eu que peço desculpas, cheguei te dando um surto — Me abaixei o ajudando. Em um movimento simples toquei sua mão sem querer. Ele se afastou rapidamente como se tivesse nojo do meu toque.

— Não, por favor se afaste — Ele diz se afastando mais de mim.

— E-eu E-eu só queria ajudar — Deixei algumas lágrimas caírem e saí desnorteada em direção ao quando. Ele tem nojo de mim. Minha vista estava meio embaçada por causa do choro que trombei com alguém no meio do caminho.

Senti um cheiro amadeirado muito bom. Abraçei a pessoa chorando em seu peito. Era um homem. Ele não me afastou, isso significa que não tem nojo de mim. Apertei mais a cintura do homem tentando buscar conforto.

— Solte ela ou eu te mato — A voz de irritada de Axel soou pelo corredor.

— Calma Axel — O homem diz. Eu estava reconhecendo essa voz de algum lugar.

— EU MANDEI SOLTAR CARALHO— Axel gritou. Eu soltei o homem rapidamente. Sinto a mão de Axel pegar meu braço com força me arrastando para o quarto. Entramos e ele me jogou sem nenhum cuidado na cama.

Bem-vinda ao infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora