•Capítulo 11•

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Estamos no meio da noite, Axel já me possuiu vezes, sempre me machucando, ele não se importou com minhas lágrimas e com minhas súplicas

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Estamos no meio da noite, Axel já me possuiu vezes, sempre me machucando, ele não se importou com minhas lágrimas e com minhas súplicas. Meu corpo está muito machucado. Ele descansa um pouco, sobe em cima de mim e começa tudo novamente. Toda vez que ele me possuía deixava mais marcas em meu corpo.

Axel finalmente se cansou e agora está dormindo ao meu lado, seu cheiro me dar nojo, seu toque é horrível de ser sentido. Eu quero tirar todos os resquícios do seu toque do meu corpo. Eu quero esquecer que um dia fui tocada por Axel.

Me levantei devagar e fui até o banheiro, nas minhas pernas tinham muito sangue seco e  gozo misturado. Minha intimidade estava latejando de dor, mal aguentei andar até o banheiro, meu corpo estava tão fraco e antes de chegar no banheiro eu cai no chão, minhas pernas estavam tão fracas que não aguentaram o peso do meu corpo.

Peguei toda força que havia em mim e me levantei. Entrei no banheiro e fui andando devagar para frente do espelho, chorei muito ao ver minha imagem. Eu estou destruída.

Meu rosto está tão feio, meus olhos estão com marcas roxas pelos socos, em minhas bochechas têm marcas de dedos. Meu pescoço está muito roxo e com marcas de chupões. No meu corpo todo tem marcas do seu aperto, Axel apertava meu corpo tão forte como se eu fosse fugir.

Eu me sinto um lixo, estou parecendo um saco de bancada. Lágrimas não pararam de desce. Eu sinto tanta dor, tanto fisicamente quando psicologicamente.

O espelho é grande. Vejo minhas pernas e cai no chão, eu não aguentei ver aquela imagem, o sangue seco com o gozo mancha toda minha perna. Aquilo era a destruição da minha pureza, eu não era mais digna de nada.

Virgindade sempre foi uma coisa importante pra mim. Eu queria que minha primeira vez fosse perfeita, que ela fosse com alguém que eu amasse.

Sinto tanto nojo de mim mesma. Eu deveria ter lutado mais, gritado mais nem que eu morresse tentando mas não podia ter deixado Axel tirar a única coisa que eu guardava com tanto amor.

Meu corpo treme com meu choro, fui me arrastando até a banheira e entrei dentro dela, liguei a água e fiquei alí dentro. Chorei por lembrar dos momentos que vivi ao lado do diabo. Ele me rasgava por dentro ser qualquer piedade, seus movimentos eram tão fortes e sem cuidado.

A água quente bateu contra minha intimidade aliviando um pouco a dor. Peguei uma bucha que tinha em um potinho ao lado da banheira e comecei a esfregar meu corpo com força com a esperança de tirar os vestígios de Axel do meu corpo.

Esfreguei com tanta força as partes do meu corpo que ele tocou, que minha pele começou a ficar vermelha, passo a bucha com toda força em minhas coxas, mesmo doendo eu esfrego com toda força que eu tenho.

A água ficou parcialmente vermelha. Eu quero tirar todos os resquícios dele do meu corpo.

Troquei a água da banheira, colocando uma mais quente, que chegou a queimar minha pele. Me afundei naquela água quente tentando tirar toda a dor de mim.

Fechei os olhos e prendi a respiração, afundei minha cabeça na água, fiquei o máximo de tempo que consegui alí me permitindo esquecer toda aquela dor.

Emergi novamente e vi Axel escorado na pia, ele me olhava com intensidade, seu olhar me dava medo.

Deixei lágrimas caírem, e fiquei parada naquela água fervendo olhando para ele.

— Pode vir me estuprar novamente, pelo menos agora estou limpa— Abrir meus braços de forma convidativa. Não importava o quanto Axel me machuque eu vou sempre lutar contra ele, nem que seja com sarcasmo.

Axel olhou para minha pele vermelha e fechou os olhos rapidamente, ele os abriu devagar. Ele veio caminhando devagar em minha direção, Axel pegou uma toalha que estava em cima da pia.

Axel chegou bem perto, ele se abaixou e colocou a mão na água e viu que estava muito quente.

— Porra Aisha — Axel puxou meu braços me fazendo levantar da banheira, ele enrrolou a toalha no meu corpo e me tirou da água.

Axel me colocou sentada em cima da pia, ele abriu algumas gavetas e começou a cuidar dos machucados em meu corpo. Ele cuidou de mim como se fosse uma criança. Eu não falei nada só deixei lágrimas caírem.

Vejo Axel mexer um uma maletinha e pegar um analgésico.

— Abre a boca— Ele colocou o medicamento em minha boca, Axel tirou um copo d'água de algum lugar e me deu— Toma — Eu tomei, não quero contestar Axel. Não quero ser mais machucada hoje.

Axel terminou de cuidar dos meus ferimentos e faz um carinho em meu rosto. Ele buscou um conjunto moleton e me vestiu calmamente.

Não sei o que aconteceu comigo, era para mim estar com nojo do seu toque e não querê-lo por perto, mas tudo que eu faço é me jogar em seus braços.

Abraçei Axel com força, choro contra seu pescoço, choro tudo que eu posso, eu não consigo mais viver assim.

— Shhhhh anjinho — Axel fez um cafuné em meus cabelos eu dei uma afastadinha pois meu couro cabeludo estava doendo demais pelos seus puxões.

Axel me pegou no colo e me levou de volta para o quarto, percebi que os lençóis da cama estavam limpos, alguém os trocou enquanto estava no banheiro. Ele me colocou na cama e me cobriu com a coberta, Axel faz carinho em meus cabelos.

— Você irá me machucar ?— Eu perguntei olhando nos seus olhos, eu não aguentaria ser mais machucada hoje.

— Descansar um pouco anjinho— Axel beijou minha testa e saiu do quarto me deixando sozinha no meu próprio inferno. Depois que ele saiu eu finalmente pude me permitir respirar sem medo.

Fiquei ali chorando sozinha, meu corpo está precisando de descanso, eu só quero dormir e acordar e ver que isso é tudo não possou de um pesadelo. Eu quero acordar e ter minha mãe ao meu lado e esses dez anos anos de sofrimento terem sido apenas um longo sonho ruim.

 Eu quero acordar e ter minha mãe ao meu lado e esses dez anos anos de sofrimento terem sido apenas um longo sonho ruim

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Bem-vinda ao infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora