Capítulo 39

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Começando a maratona: 150 votos e o próximo capítulo e liberado...

Começando a maratona: 150 votos e o próximo capítulo e liberado

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3 dias depois.

Passaram-se três dias desde nosso momento na biblioteca. Nesses dias Axel voltou a seu estado de espírito normal. Ele quase não ficou em casa nesse tempo. Soube por Beatriz que nenhum de seus homens morreu. Já o inimigo perdeu praticamente todos os homens. Ela falou que foram muitos corpos que os homens de Axel tiveram que queimar.

Uma coisa que também não sei, é quem era o inimigo de Axel naquele dia. E porque ele o trouxe até a própria casa. Aquilo foi muito estranho. Minha vida continua a mesma. Estou aprendendo mais e mais a lidar com Axel. Acho que estou conseguindo, já que não tivemos nenhum atrito nesses dez dias.

Estamos no final da tarde. Aqui na Rússia jantamos cedo. Então estava na hora de me trocar. Guardei meu livro na estante e saí da biblioteca. Os cachorros me seguiram, eles sempre estão comigo. Uma das coisas que Axel me mandou fazer é estar todos os dias no horário certo do jantar. Sigo sua ordem sem reclamar, afinal é comida grátis e deliciosa.

Nós quatro subimos para o quarto. Enquanto estava tomando banho eles ficaram deitados no tapete do quarto. Estou me sentindo muito melhor hoje.

Terminei meu banho e vesti um roupão. Escolhi um vestido larguinho e trancei meus cabelos. Estava indo colocar o vestido quando pensei em uma coisa. A cicatriz. Nunca olhei diretamente para ela. E muito menos a toquei. Está na hora de lidar com suas inseguranças Aisha.

Respirei fundo deixando o roupão cair. Me virei de costas para o espelho. Tomei coragem virando a cabeça. Finalmente abri meus olhos e olhei para a cicatriz. Ela estava totalmente cicatrizada. O "A" estava perfeitamente marcado em minha pele. Bem no meio das minhas costas.

Era uma coisa esquisita. Não sabia distinguir se era feio ou não. Como a cicatriz foi bem cuidada no começo por Adam ela não é tão feia e grotesca.

—Linda não é?—Me assustei com a voz de Axel. Ele estava escorado na porta do closet. Me abaixei para pegar o roupão, mas ele me impediu.

— Fique assim, anjo. Completamente nua para seu homem— Ele se aproximou ficando a centímetros de mim.

— Você é uma delícia — Seu elogio aumentou um pouco meu ego.

— Eu não acho— Eu não acho que eu seja isso tudo. Sou magra e esquisita demais.

— Mas é. Seu corpo, mesmo com hematomas, é lindo.

— Obrigado.

— Onde estão sua roupa e a pomada? — A pomada é para as marcas da surra. Eu mesma a passava ou às vezes Beatriz me ajudava.

— Está ali— Apontei para a mesinha que tinha no canto do closet. Axel foi até ela e pegou as coisas.

— Vira— Me virei ficando de costas para ele. Axel passou a pomada somente em minha bunda e costas. Era os lugares que ainda precisava.

Bem-vinda ao infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora