•Capítulo 13•

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Estou neste quarto com fome a horas, meu estômago está roncando de fome, mas eu não quero sair desse quarto eu sinto como se estivesse segura aqui mas sei que não estou, afinal ele pertence ao meu sequestrador

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Estou neste quarto com fome a horas, meu estômago está roncando de fome, mas eu não quero sair desse quarto eu sinto como se estivesse segura aqui mas sei que não estou, afinal ele pertence ao meu sequestrador.

Os cobertores aquecem minha pele e me deixam confortável, eu não quero sair daqui. Estou deitada no meio da cama chorando quando Axel entrou no quarto calmamente, sua calma me deixa com um pé atrás. Ele tem aquele olhar que me dar medo no rosto. Sua postura é forte ele anda como se fosse o macho alfa, Axel isala maldade.

Me encolhi mais na cama, sinto um medo terrível de Axel, quero que ele fique longe de mim, não quero que ele me toque mas sei que isso é impossível, em uma luta corpo a corpo Axel sempre irá ganhar. Ele é um monstro.

Axel tirou seu bleiser e o colocou em cima da poltrona que fica próximo a cama. Ele se virou e ficou em pé de frente para mim.

— Fiquei sabendo anjinho que você me chama de diabo para os empregados— Ele disse sarcástico e se aproximando da cama.

— Não é isso que você é? —Eu disse olhando nos seus olhos. Ele somente riu das minhas palavras e se sentou na cama próximo a mim. Seu cheiro entrou por minhas narinas, ele tem um cheiro tão bom. Balancei a cabeça retraído esses pensamentos. "Ele cheira mal Alisha, ele é um monstro " disse para mim mesma.

— Não gostou da comida?— Axel me olhou  penetrante, sinto como se ele estivesse olhando minha alma.

— Aquilo é horrível, você poderia ser um carcereiro melhor e me dar uma comida decente— Me afastei mais dele quase caindo da cama.

— Você pode ir na cozinha comer o que quiser anjinho. A casa é sua, tudo aqui é seu — O "tudo aqui é seu" foi como ele fosse meu também, eu nunca irei querer Axel como meu.

— Menos minha liberdade não é— Eu disse o desafiando, Axel bufou e me olhou com ódio.

— Sua liberdade não está em jogo anjinho, você é somente livre para andar pela casa e jardim.

— Eu não quero sair daqui, você não poderia mandar seus capetinhas trazer a comida— Axel fechou a cara ele parecia não ter gostado da minha resposta. Acho que ele não gosta muito quando o desafiam.

— Se você quiser comer vá até a cozinha— Axel disse grosseiro e se levantou da cama.

— Eu te odeio— Falei vendo ele ir em direção a porta.

— Problema seu— Axel saiu do quarto me deixando sozinha novamente.

Peguei um travesseiro e descontei minha raiva nele, soquei o pobrezinho imaginando ser o Axel, descontei toda minha raiva alí. Eu destruí o travesseiro e as penas ficaram espalhadas pela cama.

Me levantei com um pouco de dificuldade e fui até o banheiro, entrei no box de roupa e tudo. Coloquei a água no frio, eu tremi quando a água entrou em contato com minha pele, estava muito gelada. Fiquei uns 20 minutos debaixo daquela água congelante, minha pele já estava ficando enrugada.

Saí do banheiro e fui até o closet, pelo menos as roupas eram bonitas, peguei uma camisola mais comportada e vesti com uma calcinha, fui até a penteadeira e arrumei meus cabelos, eles eram fáceis de ser cuidados.

Olhei algumas gavetas da penteadeira e vi que tinha uma tesoura tamanho do médio, um pensamento sádico passou pot minha cabeça, virei o rosto e olhei para as roupas de Axel, sorri de lado, minha pequena vingança irá começar por aqui.

Minha vida já está uma merda mesmo, fui estuprada, sequestrada, e estou vivendo em outro país com meu sequestrador.

Axel provavelmente irá me bater muito, ou me estuprar novamente, mas quer saber foda-se, irei descontar minha raiva nas suas roupas.

Peguei a tesoura e fui até seus ternos, comecei a cortar os que pareciam ser mais caros, meu coração estava acelerado. Era uma sensação de alívio. Eu me sentia maravilhosa. Os panos cortados ficaram jogados no chão.

Eu terminei de cortar a maioria dos seus ternos, mas não estava bom, eu fiquei louca de raiva e acabei sem querer deixando todas suas roupas em pedacinhos, até cuecas suas cuecas. Não estava bom, precisava de mais, então fui até sua área no banheiro e comecei a jogar todos seus produtos de higiene e beleza fora.

A parte que eu mais gostei foi quando eu joguei seus perfumes fora, Axel não tinha mais nenhum item intacto nesse quarto eu destruí tudo.

Minha raiva pelo diabo tinha diminuído um pouco, voltei para o quarto e me deitei no divã contemplado a vista. Não irei até a cozinha comer não sairei desse quarto, que eu morra de fome, mas eu não vou. Pode parecer birra mas eu não quero sair desse quarto.

Fiquei olhando essa vista e uma parte da casa, era tudo tão bonito, mas lembrei que pertence ao meu sequestrador e se tornou  imediatamente feio, tudo que pertence a ele e feio inclusive eu.

Faço uma medicação para me preparar para o que vai vim, Axel vai ficar furioso, ele irá me espancar novamente e me estuprar, por um momento me sinto arrependida pelo que fiz mas agora não dá pra volta atrás.

Fico perdida em pensamentos de arrependimento e vingança, na mesma hora que tenho vontade de costurar todas suas roupas para ele não me bater, tenho vontade de rasgar todas para ele comprar novamente.

Axel é um monstro, eu não posso ter nenhum sentimento positivo por ele, eu estou triste, sozinha e machucada graças a ele, Axel não merece nenhum sentimento que venha de mim, nem mesmo ódio.

Em toda minha vida nunca fiquei tão confusa em relação ao que está acontecendo comigo e ao meu redor.

Em toda minha vida nunca fiquei tão confusa em relação ao que está acontecendo comigo e ao meu redor

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Espero que tenham gostado❤️

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Bem-vinda ao infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora