|Realidade Alternativa| S/n: Seu Nome S/s: Seu Sobrenome
— Queria me ver, senhor? — coloco minha cabeça na porta um pouco aberta onde meu superior fica.
Com meus cabelos castanhos presos em um croque com alguns fios soltos por sobre, acabara de voltar duma brincadeira de fazer 50 flexões em um minuto, minha blusa cinza com meu cordão de identidade e calça verde musgo com botas pretas de cano alto.
Senti calafrios quando me avisaram que o mesmo queria minha presença na sua sala imediatamente, já que o mesmo tinha acabado de anunciar sobre o rumo de amanhã, no qual será nosso último combate.
Já havia passado de seis da tarde e todos estavam terminando de arrumar suas coisas. Todos estavam cansados pela rotina cansativa, já sentíamos pouco aliviados, pois sabíamos que o inferno estava acabando, falta pouco para voltarmos.
O homem que veste de calça e camisa preta com botas de cano alto se levanta e assente, assim entro e bato continência, com ele mandando descansar e pedindo para que me sentasse na cadeira à frente de sua mesa.
— Pedi para lhe chamar, pois, quero dar instruções específicas sobre amanhã, S/s! — Sargento Downey indaga.
Sento-me calmamente, prestando atenção no homem alto e moreno que contém uma feição dura, balanço minha cabeça em concordância, mesmo não entendendo.
Primeiro-sargento Downey sempre foi o único que sempre dificultou tudo para mim.
Ele foi o meu comandante do programa de treinamento, foi brutal com as vinte horas diárias de tarefas destinadas a desgastar minha força física e mental, incluindo empurrar gigantescos para-lamas em dunas de praia, trabalhar em obstáculos, e transportar jangadas de desembarque.
O mesmo me usou como cobaia nos seus piores exercícios, o que já me resultou em centenas de hematomas e cicatrizes pelo meu corpo.
— Quero que você amanhã seja ajudante do soldado William! — franzi meu cenho, mas tratei de não transparecer minha confusão — Algum problema, soldado? — Downey perguntou sério.
— Senhor, com todo o respeito, mas com o soldado William, isso me fará estar longe do combate! — digo e vejo o mesmo assentir concordando — Eu, eu sou a melhor atiradora do pelotão e quero estar na linha de frente, senhor!
— Isso está fora de cogitação! — Downey negou, pegando nos braços de sua poltrona.
— Por que não posso ir, senhor? — pergunto, arqueando uma sobrancelha — Quem deu a ordem? — Downey desvia o olhar, suspirando.
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— S/s, não dificulte as coisas... — Downey fala, fechando os olhos, engulo em seco pelo tom de voz sereno que ele usou.
Só agora me lembro que ele é quem tem o poder de decidir sobre esses assuntos e vários outros.
