𝐭𝐡𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬 𝟐 - 𝐒𝐡𝐞𝐫𝐥𝐨𝐜𝐤 𝐇𝐨𝐥𝐦𝐞𝐬

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— Você sabe mentir muito bem, mas eu vi, e a pergunta é por que fez aquilo!? — Sherlock semicerra os olhos, faço o mesmo.

Até que ele fica atraente assim...
Não pensa nisso agora, Lucy.

— Vai para o inferno. — saio da frente dele.

— O que será que sua tia acharia de você, a única sobrinha morar com vários homens? — Ele fala baixo, mas eu escuto ele. Viro-me bruscamente.

— Querido, não venha falar dela, você nem sabe que está falando, você não me conhece. — digo com um pouco de raiva.

— Ah, é? Me conta como anda seus relacionamentos afetivos depois do que passou com seu pai? — Ele fala tranquilamente dando um passo para frente, se aproximando de mim.

Mas é um filho de uma puta mesmo!
Juro que estou a um passo de esmurrar a cara deste idiota que se acha o bichão.

— Quem é você para falar disso?

— Eu?! Nada! Então é verdade? — Ele inclina a cabeça para frente.

O mesmo está frente a frente de mim, e já estou com o punho fechado pronto para socá-lo com força.

— Como sabe disso?

— Sabe, o bom de ser um detetive em uma delegacia cheia de pessoas relativamente burras é que você pode fazer qualquer coisa sem elas saberem. — disse enquanto passa lentamente ao meu redor — Mas respondendo sua pergunta... Jon, um dia me falou de você, então, no mesmo dia, dei uma pesquisada sobre você.

Alguém me segura para eu não esganar esse homem aqui e agora.

— Para que raios você foi fazer isso? — seguro ele pelo colarinho da camisa dele e o coloco contra a cerca, ele arregala os olhos — Mais alguém sabe disso? — Ele dá um sorrisinho idiota.

— Não, somente eu... A pessoa precisa passar um bom tempo pesquisando para encontrar e ter um pouco de inteligência para isso. Também o Jon disse que você é a pessoa que ele mais adora, então, achei interessante você... — solto o colarinho dele.

— O que você quer? — pergunto cansada dele falar essas coisas.

— Nada! — deu um sorriso de lado.

Ele está me provocando, tudo isso é ele...
Mas agora e se eu provocá-lo, mas do meu jeito? Será que ele vai gostar?

Seguro levemente o queixo dele, os olhos dele focam nos meus. Os dele brilham intensamente. Aproximo-me lentamente dele, ele fecha os olhos e com os lábios levemente esticados. Sorri com isso, ele está esperando um beijo.

— Tão desesperado por um beijo, Sr. Holmes? — sussurro no ouvido dele com um sorriso de ladinho. Sinto os pelinhos do braço dele se arrepiar.

Fingir ir beijar ele e o pobre caiu.
Eu sei, muito idiota da minha parte, mas ele até que mereceu.

Saio de lá, e entro na casa. Mas antes dei uma olhada nele, e estava encostado na cerca, parado me observando se afastar.

Após entrar na casa, finalmente começa tocar músicas que conheço. Danço, bebo uns negócios doce que me deram.
Um menino me arrasta pro jardim, pois a casa estava cheia.

Ficamos em um lugarzinho escuro, a única luz que ilumina é a do céu.
Puxo ele e o beijo calmamente, minha mente está meio bagunçada, de repente me veio um detetive infeliz na minha mente. Maldito!
O menino que nem me dei o trabalho de saber seu nome, começa a beijar meu pescoço. Ele agarra minha bunda.

Parou! Parou! Isso já é demais, não estou me sentindo pronta para isso.
Tento me desvincular, mas ele me agarra com força.

— Me solta... Eu não quero mais isso. — digo ainda tentando me separar dele.

𝐋𝐒𝐃 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐑𝐃𝐉Onde histórias criam vida. Descubra agora