𝐋𝐒𝐃 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐑𝐃𝐉

_𝐚𝐝𝐨𝐭𝐚𝐝𝐨𝐬 🔞 - 𝐑𝐃𝐉

|Realidade Alternativa x Mi Corazón És Tuyo|
S/n: Seu Nome

— Com o casamento do papai, agora está vindo quase a família inteira para a cidade! — Fanny indaga deitada na minha cama.

— Ainda não o perdoei por não ficar com a Ana, e agora ele inventa de casar com outra mulher que ele nem conhece direito. — digo, tirando minha última peça de roupa da minha mala.

Acabei de chegar da viagem, na verdade, moro sozinha na minha casa desde que me formei, estou administrando a emprega da família que tem uma central em outro estado.

— Pobre Ana, está arrasada, mas ela consegue disfarçar... Não consigo nem imaginar o que ela sente!

Sento-me ao lado da Fanny, e não somos irmãs de sangue.
Há vinte e dois anos, um bebê apareceu em uma caixa de sapato no portão da grande mansão da família Lascuráin.
O jovem casal me adotou e me criou, me fazendo de sua primeira filha, e com os anos vieram sete filhos biológicos do casal.

— Entre! — Fanny fala para a pessoa que acabou de bater na porta.

Acaba que entra uma cambada de crianças, Guille, Alex, Alicia, Sebastián e Luz, até Nando veio junto das crianças que estão mais agitadas do que nunca.

— Tio Diego e Robert chegaram! — Sebastián conta animado, e seguro Luz no colo.

— Mentira! — Fanny fica boquiaberta.

— É, faz nem cinco minutos! — Nando fala, remexendo seus óculos de grau.

— Okay, vão primeiro, estamos terminando! — digo, colocando Luz no chão junto do resto.

— Fofocando, não é? — Guille sorriu, com suas sobrancelhas se levantando.

— Tá bom, acabou a bagunça! Tchau, pirralhos! — Alex mostrou a língua para mim e depois riu junto do outro gêmeo, esses diabinhos são maluquinhos das ideias.

Sorri satisfeita com as crianças saindo do quarto, me deixando a sós com a Fanny novamente.
Não o chamo de pirralhos por maldade, e sim, como uma estranha forma de carinho entre irmãos, mesmo não sendo do mesmo sangue que eles, eu sinto que somos família.

— Hum... Diego e Robert estão na cidade! — falei, esticando os lábios.

Bom, Diego é um cara legal, fotógrafo e aventureiro, cresci com ele me contando várias histórias, provavelmente metade sendo fictícias, mas o que valia era a intenção.

Mas agora o Robert...
Bom, se eu não me engano, ele é empresário igual ao meu pai, sendo o irmão do meio, com Diego sendo o caçula e meu pai o mais velho.
O que aconteceu comigo também aconteceu com Robert, ele foi encontrado sozinho, um recém-nascido em um pano chorando próximo a uma caçamba de lixo.

Ele tem um jeito meio peculiar, nunca passei muito tempo com ele, ele raramente fazia visitas, vive trabalhando, acho até que ele nem deve lembrar os nomes exatos dos sobrinhos que tem.

— Se prepare, S/n, pois as lendas estão para animar o inferno! — Fanny fala animada enquanto se levanta para ir.

— Não sei, mas sei que com o Diego aqui, as coisas vão ficar mais divertidas! — digo acompanhando ela.