|Realidade Alternativa| S/n: Seu Nome S/s: Seu Sobrenome
— Vou te apresentar o meu irmão que foi a fonte de ideias para os projetos! — Marcos indaga ao lado da jovem moça que veste um vestido casual vermelho.
— Uns dos adotados? — S/n pergunta num tom que apenas Marcos escutou.
— Sim, ele mesmo! — O homem dos cabelos escuros e ondulados assentiu.
Em comemoração da vitória da eleição de Marcos, agora o mesmo era Deputado Federal. Na grande casa de sua família estava apenas os mais íntimos, parentes e amigos.
Os pais de S/n são amigos de quase todos os irmãos de Marcos, no total são seis. Sendo cinco homens e uma mulher. Aquele era o momento onde S/n com 22 anos, estava conhecendo o único onde ainda não teve contato.
— S/n, esse é o Robert! Robert, essa é a S/n! — Marcos apresenta parando ao lado do homem que usa terno e que olha nos olhos de S/n sem desviar.
— Muito prazer, Robert! — S/n sorriu simpática para o Robert, que não correspondeu igualmente.
— É filha de Angelina e Daniel? — perguntou mostrando para S/n sua voz rouca.
— Sim, sim! — S/n afirmou, com Marcos os deixando a sós — Então, você faz o quê? Não espera! Você tem cara de que é empresário ou advogado!
Robert apenas a olha, respondendo de forma monossilábica. S/n tenta conversar com ele falando de várias coisas, mas sem ser respondida na mesma intensidade pelo homem que não demostrar nenhuma reação.
— Filha, vem aqui! — Angelina, mãe de S/n a chama fazendo a jovem parar de falar.
— Ah... — olhou para a mãe e depois voltou para o homem dobro de sua idade — Gostei de você, espero te ver mais vezes, Robert! — sorriu tocando no braço do mesmo.
Sem respostas, S/n se vira e sai atrás de sua mãe que tinha a chamado, deixando Robert sozinho como estava antes de chegar com Marcos. O mesmo observa S/n ir e falando com todos pelo caminho, ela era sorridente, comunicativa e alegre, totalmente o oposto dele.
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[...]
— Filha, o que você fazia lá com o Robert? — Angelina perguntou enquanto voltava para casa, com S/n ao seu lado.
— Estava falando com ele.
— Ele falou com você? — A mulher de quarenta anos franziu o cenho enquanto dirigia.
— Mais ou menos, eu falava para ver se ele respondia, e ele mal falava! O que diabos ele tem? — S/n perguntou — Ele é autista?
— Como você sabe, na família deles, boa parte são adotados igual na nossa... Robert foi adotado com dez anos, nesses primeiros anos de vida dele, ele passou por coisas que o deixaram com traumas, mesmo sob tratamento, nada conseguiu reverter. Não sei, nunca fui chegada nele, achei estranho vendo você lá com ele!