𝐋𝐒𝐃 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐑𝐃𝐉

_𝐜𝐡𝐮𝐫𝐫𝐚𝐬𝐜𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐨𝐬 𝐚𝐦𝐢𝐠𝐨𝐬 - 𝐑𝐃𝐉

|Realidade Alternativa|
S/n: Seu Nome
S/s: Seu Sobrenome

— Fala, macho!

— Ei, amor da minha vida, cê vai mesmo amanhã? — Robert, o perturbado, pergunta assim que atendi sua ligação.

— Talvez... Por quê? — respondo dando de ombros, mesmo sabendo que ele não consegue ver.

— O que tenho que fazer para você ir?

— Filho, você sabe que meu carro está no mecânico, né? — faço uma pergunta retórica.

— Sem problemas, eu vou te buscar!

Reviro meus olhos e suspiro, relaxando minhas costas na cabeceira da minha cama, só pensava em usar esse final de semana para dormir e descansar.

— Acho que não estou no clima!

— S/n, razão da minha libido... Não vai nem se for para me fazer companhia?

Olho para o canto do meu quarto, onde está uma cadeira com as coisas dele que ele mesmo deixa aqui.
Penso em como vai ser o que terá amanhã, sempre que estou com ele, a saída sempre vale a pena.

— Tá, eu vou, mas para de dizer que eu sou a razão de sua libido! — respondo, ouvindo o mesmo rir baixo.

— Mas você é, toda noite, eu penso em ti e fico igual a um idiota imaginando você comigo, meu amor! — revirei meus olhos sorrindo sem razão.

— Vou fingir que acredito nesse teu papo! — respondo com sarcasmo e ouvindo ele se remexer, ele está deitado, dá para saber por conta do som do edredom e da cama.

— Ah, S/n, um dia vamos nos pegar igual àquele dia!

Ri, lembrando desse acontecimento, no qual eu e ele estávamos levemente bêbados, passamos boa parte da madrugada na minha sala aos beijos, amanhecendo com ele só de cueca no sofá sozinho.

— Vai dormir, isso é sono, Robert!

— Também te amo, S/n.

Encerro a chamada e fecho meu telefone, deito e suspiro pensando em como esse homem de quase quarenta anos é um cafajeste comigo. Só de lembrar que ele vive iludindo as mulheres...
Reviro meus olhos, me odiando por sentir-se feliz com ele. Quase trinta e oito anos na fuça e não aprendo isso.

[...]

— Ei, sem futuro, já estou aqui na frente da tua casa!

Desligo e pego minha bolsa, conversei com nossa amiga que está fazendo o churrasco na sua casa, a mesma disse que eu poderia pernoitar lá, por isso, estou levando roupas e algumas coisas, não enchi minha mochila para não ficar pesada.

Saio de casa vendo o carro preto do indivíduo, acho que ele apertou o botão para abrir o porta-malas, pois abriu sozinho. Coloquei minha bolsa e mochila. Nisso, ouço a voz do mesmo dizendo para eu me sentar ao seu lado, reviro meus olhos, indo até o copiloto.

— Oi, linda! — O mesmo sorri quando entrei sentando ao seu lado.

— Oi, gato! — me aproximei e beijei a bochecha do mesmo, em forma de cumprimento, volto e olho para trás — Oi, gente!

Sorri para nossas amigas que estão de carona, as mesmas me cumprimentam e começamos a conversar enquanto o moreno dirige a caminho da área metropolitana da capital.