_𝐩𝐚𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐨 - 𝐑𝐃𝐉

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|Realidade Alternativa|
S/n: Seu Nome
S/s: Seu Sobrenome

Hoje, decidi passar minha noite de Halloween no grande parque de diversões de terror que chegou na cidade.
Não chamei ninguém, já que isso era um sonho meu desde que eu era uma adolescente rebelde que adorava terror.

Nem gastei tempo com fantasia, peguei uma calça preta, blusa branca e uma jaqueta jeans.
Calço um tênis preto, faço apenas um delineador brabo de sempre e deixo meus cabelos castanhos na altura a baixo dos meus ombros soltos.

Sorri vendo a entrada escrito "INFERNO". Passo pela longa fila, e até conversei com o pessoal que tava na minha frente e atrás, foi questão de uns dez minutos. Quando entro, fico de boca aberta ao ver, várias atrações, luzes, pessoas fantasiadas, fumaça saindo do além.

— Ora, ora, ora! S/n S/s aqui! Que lindo, hein! — franzi meu cenho me virando e vendo ele.

Robert, que me conhece desde que nós éramos crianças que vagabundava matando as aulas, hoje por incrível que pareça somos professores na mesma escola, ele é professor de teatro e eu de literatura.

— Misericórdia, não diz que você veio encontrar alguma meretriz! — digo negando e sendo abraça por ele que entrelaça os braços na minha cintura.

— Se você quiser, você pode ser minha meretriz! — Robert pisca sorrindo galante e reviro meus olhos.

— Prefiro o Pratt do gás! — digo me referindo ao professor de educação física, Chris Pratt, que tem uma barriga de botijão.

— Assim você me magoa! — Ele faz cara de magoado e põe uma mão no peito — Eu te amo tanto, S/n...

Isso fez meu peito palpitar, mas logo lembro que ele é mais rodado que pratinho de micro-ondas e também é ator, meneio com a cabeça e respondo com ironia.

— É verdade, eu sou o verbo amar! — digo e ele revira seus olhos — Mas agora é sério, depois a gente se vê!

— Okay, meu amor! — Ele responde me dando um beijo na testa como sempre fez desde pequeno em mim.

Somos amigos por conta da minha mãe, que namorou o pai dele, quando tínhamos seis anos, e eles terminaram depois de cinco meses, mas nossa amizade continuou e foi aí que parei de vê-lo como um irmão.

Robert é uns meses mais velho do que eu, mas é muito idiota e irracional, mesmo assim sempre nos darmos bem.
Nossos pais não estavam nem aí para nós, por isso, sempre estávamos aprontando em algum canto e com ele me protegendo dos outros meninos.

Fujo dos seus braços e ando em caminho da minha primeira atração, a casa assombrada. E vejo que nem precisei de fila por conta de o pessoal já ir, e vou com animação de criança.

Levei cada susto e mal tinha dado vintes passos, em meio de tanto grito, acabei me perdendo do grupo que estava. Caminho ouvindo os gritos de um pessoal, finalmente encontro alguém, a pessoa ainda tropeça caindo e me fazendo prender o riso.

— Porra... — reconheço a voz e olho diretamente para o cara — S/n?! — agora tenho minha crise de riso.

— Meu Deus, Chris... — digo rindo e o ajudando a levantar — O que está fazendo aqui? — e ele me olha segurando minha mão.

Chris Evans, ele é professor de história, ele é um doce, fofo, educado e brincalhão às vezes.
Robert não é muito chegado, mas é porque eles não se conhecem, o Rob nem procura conhecer e isso não ajuda.

Eu e Chris já tivemos um beijo, mas foi meio ruim e não conseguimos ter mais nada. E sem falar que ele anda tendo uns rolos com Scarlett, a coordenadora do colégio onde trabalhamos.

𝐋𝐒𝐃 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐑𝐃𝐉Onde histórias criam vida. Descubra agora