𝐋𝐒𝐃 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐑𝐃𝐉

_𝐜𝐢𝐮𝐦𝐞𝐢𝐫𝐚 🔞 - 𝐑𝐃𝐉

|Realidade Alternativa|
S/n: Seu Nome
S/s: Seu Sobrenome

Saio do meu quarto escutando a voz irritante do Brian falando alto, era só o que me faltava, não tenho um momento de paz nesse lugar. Mesmo estando de calça, camisa social mal abotoada, descalço e descabelado vou lá.

— Não! Você não é o doido com quem eu quero falar! — Brian diz quando me vê chegando, mas logo finjo demência.

Passo direto indo para trás de onde Brian está, um mini bar, o mesmo fica um pouco constrangido. Pego dois copos e uma garrafa de uísque que deve ser somente do uso do Johnny.

Estendo um copo para Brian e o mesmo pega sem jeito. Sorri de lado, vendo seu constrangimento e bebo o meio copo, sentindo minha garganta queimar.

— Procura quem mesmo? — pergunto me fazendo de desentendido enquanto encho o copo novamente e guardo a garrafa.

— Seu irmão, John! Onde ele está? — assenti.

— Vou chamar ele para você!

Giro meus calcanhares deixando o copo no balcão e indo até onde o Johnny disse que ficaria.

Para minha surpresa vejo S/n, a mesma que passou a perna em mim há quase dois anos, por causa dessa garota, eu perdi minha fortuna e estou morando agora com o meu irmão.

Não sei se é normal, porém, senti ânsia ao ver meu irmão encostando seus dedos na mão dela, respiro fundo, ela não tem mais nada comigo e não sou doido de querer novamente, eu acho.

Aproximo-me fazendo com que S/n brevemente arregale seus olhos e se recomponha no mesmo estante, mas ainda assim me olhando.

Johnny só olha para mim quando parei ao lado da mesa, onde eles tomam o chá da tarde. Isso que isso não é do feitio dela, essa safada nunca gostou de chá, mas deixo isso passar.

— Brian está na sala procurando pela sua pessoa! — digo sorrindo discretamente.

Vejo meu irmão suspirar e quase revirar seus olhos, mas sei que ele é muito educado, para não fazer isso na frente da jovem.

— Por favor, Robbie, faça companhia a S/n! — John pede se levantando e indo para dentro, fico olhando para S/n e decido me sentar.

A garota me olha, mas logo desvia, com sua posição ereta, seu jeito manso e até gracioso de pegar na xícara me prende a atenção. Passo a mão pela minha bochecha e pego outra xícara e pego o bule, coloco a bebida para mim.

Bebo e fico a olhando, esperando ela reagir, sei que ela irá falar alguma coisa.

Mas S/n não fala e nem faz nada, apenas de vez em quando me olha, nem dura cinco segundos, é como se ela tivesse sido programada para não ser ela.

Esperei exatos sete minutos e nada do John voltar, então, tenho certeza que ele vai estar ocupado pelas próximas meia-hora.

Meus olhos descem por ela, até pararem no seu decote, que eu dizia ser inocentemente provocativo, sinto minha boca salivar apenas olhando, minha vontade de verdade era agarra-lá aqui mesmo, e possuí-la por cima dessa mesa até eu não ter forças.
Droga, Robert! Já estou caindo no encanto da sereia.

Até parece que esqueci o que essa diabinha me causou, talvez eu seja um idiota masoquista que gosta de sofrer nas mãos de mulheres.

Resolvo me levantar e olho para S/n com minhas mãos atrás de meu corpo.

— Gostaria de caminhar? — pergunto e vejo a mesma me olha fixamente pela primeira vez em anos.

— John irá voltar. — balanço minha cabeça em negação diante de sua afirmação.