Maria Clara.
Era de madrugada eu acho, estava morrendo de frio e daddy estava virado pro outro lado.
Puxei ele mas ele tava ferrado no sono.
- daddy. - bati em seu braço. - vira pra mim. - ele respirou fundo se espreguiçando e logo bocejou.
- que foi.. meu amor. - a voz ficou muito fofinha e grossa.
- vem pra cá, tá frio. - daddy se virou e me abraçou.
- meu deus que gelo. - cobriu a gente e ele estava super quente, parecia um fogão.
Ri e daddy perguntou oque foi mas não falei.
Aí voltei a dormir até de dia.
[...]
- Paula dos Santos.
- presente.
- Maria Clara.
- presente. - respondi a chamada e eu era a última por ter entrado recentemente.
De certa forma essa era uma aula nova pra mim, era de história e com outra professora por causa do jornal.
Como ocupo o jornal na hora da aula de história, a professora me mandou pra outra aula de história.
É confuso e me atrapalhou toda, mas não é ruim... Só que tem alunos de mais e eles são quietos e ficam me olhando.
Fora que a professora parece ser rude e bem brava por que todos estão retos e quietos.
Retos no sentido de não estarem jogados na cadeira.
- abram o livro na página 145 por favor. - e o som de livros sendo abertos e folhas sendo separadas começou.
Abri o meu também obviamente.
Página 145.
- copiem os trechos: número 1, número 3, número 4, número 5 e número 9. - escrevi no cantinho da folha pra não esquecer.
Ela se levantou e nos analisou.
Era uma senhora, não sei se ela era gordinha mas usava saia até os pés e blusa grossa e comprida, mas ela parecia ser um pouco magra por que seu rosto e pescoço eram fino.
Fora que ela usava um cachecol mas não era de lã, era só um tecido fininho e florido. Usava pulseiras também de várias cores e eram de pedrinhas, tinha colares que iam até o meio da barriga e usava óculos.
Muito estilo da professora de artes mas essa professora tinha cara de ser muito inteligente sobre história.
Ela começou a falar nomes, nomes esses que eu só sabia de quem eram quando os donos se levantavam.
Era pra fazer duplas e mesmo os alunos não gostando, não mostraram nenhuma revolta.
A professora mandou uma aluna sentar comigo... Ela parecia ter medo, mas sorri e isso a assustou mais.
- após copiarem quero que respondam as perguntas da página 148, não precisa copiar as perguntas. - ela se sentou na sua mesa e copiei no cantinho da folha o número da página.
Ela não deixava no quadro pra gente não esquecer, os professores sempre escrevem.
- tudo bem? Eu sou a Maria Clara. - ela olhou pro seu caderno rapidamente e sua mesa não estava totalmente colada na minha, fui um pouco pro lado e colou.
- é.. melhor você ficar longe. - a olhei.
- mais eu..
- você matou um médico... - me encolhi aos poucos... Do nada ela falou isso. - você esteve em um assassinato... Todos nessa escola tem medo de chegar perto de você. - isso me deixou muito triste. Muito mesmo.
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• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - falou o homem com a sua voz grossa. Maria Clara, uma garota com infantil...