242° capítulo

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Personagem desconhecido.

Meus punhos estavam doendo e fiz um pouco de massagem.

Não adiantou.

Estava tudo tão silencioso, eu não fazia ideia de que horas eram.

Até que ouvi um barulho e fingi estar dormindo.

Maria Clara.

Daddy e eu já havíamos tomado banho e Luigi e Lily estavam em cima da cama juntinhos.

- daddy.

- hum? - ele fazia alguma coisa mas não olhei. Porém ouvi o barulho do seu desodorante. - a Maria já passou?

- daddy eles podem transar? - perguntei curiosa mas daddy riu.

- não, eles são castrados, não vão sentir vontade. - fiquei triste.

- gatos não podem transar?

- quando são castrados não.

- mais somos horríveis, somos seres humanos horríveis. - fiquei triste. - todo mundo tem que transar. - daddy riu e veio até mim.

- passa o desodorante Maria. - disse rindo e me entregando.

- você não tem pena? - passei o desodorante e dei pra ele.

- amor eles não sentem prazer como a gente. - penso.

- sério? - concordou.

- é, eles só fazem pra se reproduzir e nada mais, por isso a gente castra pra eles não terem filhotes.

- mais isso é triste. - daddy riu outra vez.

- amor, tem gatinhas que tem os seus filhotes na rua, e alguns morrem, ou quando elas tem um lar e dão cria, nem sempre os donos tem condições de cuidar e dar comida. Então é bom castrar. - abri a boca.

- então somos horríveis.

- por que?

- por que temos condições de dar comida e você castrou todos eles. - fiquei muito triste.

- não, Maria... Luna já era castrada e Lennon não, o daddy castrou ele pra ele não engravidar a gata dos outros e pra segurança dele mesmo. Sabia que as vezes é bom castrar até mesmo pra saúde deles? - refleti. - e Lily o daddy castrou porque ela era uma gatinha da rua, podia ter alguma doença ou até mesmo fazer mal pra ela, não sei. - mesmo assim eu tava triste. - não fica assim. - me deu carinho no rosto ficando em pé a minha frente.

O quadril do daddy tava bem no meu rosto hihi.

- tudo bem. - olhei pra cima e ele sorriu pra mim.

- então vamo jantar? - concordei.

Daddy veio hoje, já transamos, tomamos banho, agora vamos jantar e vamos transar mais depois.

Deixamos a porta aberta pra Lily e o Luigi saírem depois e eles ficaram lá na cama deitadinhos.

- senhor... Senhorita. - Adam nos cumprimentou gentilmente e daddy e eu retribuímos.

Sentamos na mesa e em poucos minutos Malu veio e logo depois minha mãe.

Só nós quatro.

O jantar era arroz, feijão, batata frita ebaaaaa, bife com cebola mas tinha galinha frita, salada de alface, tomate e cebola e tinha pepino e eu tava com tanta saudade de comer isso. Era o que a tia Cris mais fazia pra gente comer.

Minha mãe e daddy ficaram conversando, minha mãe estava um pouco preocupada com algumas coisas mas disse que não era nada de mais. Era só a viagem.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2Onde histórias criam vida. Descubra agora