Melissa.
- oque temos? - digo chegando ao departamento de polícia do Rio, onde estava toda a minha equipe em colaboração com a polícia militar do Rio de Janeiro.
- essas fotos foram tiradas a dois dias. - tirei o meu casado ficando só com uma blusa de manga comprida colada no corpo e o colete por cima junto com a minha arma. Eu usava também calça jeans preta e saltos, que me deixaram mais alta.
- ela tá sempre de óculos. - digo.
- o rosto dela é esse. - eu nunca havia visto, não há registros de nada. Todas suas identidades falsas tem cores de olhos, de cabelos, tons de pele... É como se ela não existisse.
A foto na minha mão era de uma mulher loira, rosto quase redondo mas fino com plástica, nariz com plástica e boca aparentemente normal... Olhos azuis, como os meus.
- oque isso aqui? - perguntei mostrando ao detetive.
- pode ser uma mancha de nascença, um tipo de hematoma ou até mesmo de uma cirurgia. - era no pescoço.
- e essas fotos dela foram tiradas onde? - pergunto vendo as outras sobre a mesa, onde ela usava óculos, casaco comprido e carregava uma bolsa de grife.
- aeroporto.
- outra vez? - olhei pra ele que concordou.
- dessa vez ela desceu de um avião particular e não um jato. O avião pertence a Pedro Ramirez.
- não é brasileiro. - digo afirmando após pegar a foto dele.
- não, nacionalidade dominicana mas mora nos Estados Unidos a 23 anos. Tem 51 anos, bilionário, se tem família ninguém sabe mas tem um herdeiro.
- quem? - ele abriu outra pasta.
- Dominique Fisher.
- americano? - concordou.
- filho adotado, tem 6 anos mas só foi adotado por ele no ano passado.
- tá e ele tá aqui por que? - não fazia sentido.
- ele quem tá financiando a festa... - nos olhamos. - terça-feira. - me entregou uma folha. - 20h da noite em um salão alugado no Leblon. - o papel era composto por fotos e um convite.
- onde conseguiu isso? - apontou de cabeça pra trás de nós, onde haviam várias pessoas trabalhando.
- ou invadiram o sistema, ou acharam um convidado em comum. - suspirei. - ela vai tá lá, você vai disfarçada e o intuito não é prende-la, não sem provas, mesmo que a gente implante, ela tem muitas pessoas do seu lado... Principalmente juízes. - respirei fundo. - vá, recolha provas junto com três pessoas da sua equipe e tente descobrir pelos convidados sobre uma casa com crianças. - olhei pra ele.
- uma casa? - concordou.
- depois da festa alguns convidados vão para um lugar em algum canto do Rio, é uma casa em um lugar privado provavelmente, precisa de muita sorte e confiança pra entrar lá... E precisa ser homem, há mais chances. - respirei fundo outra vez.
- prostituição de menores. - digo afirmando.
- exatamente. - suspirei.
Haverá uma festa depois daquela, onde crianças e adultos se misturam.
Não é Malu, nem Mariana ou Maria que estaram lá, graças a deus, mas seram outras crianças passando pelas mesmas coisas que Malu e Mariana passaram.
E caso eu consiga impedir, farei o possível.
Após alguns minutos fui pra minha mesa e já recebi por e-mail uma lista de crianças desaparecidas do Rio, que supostamente podem ter sido sequestradas e mandadas até essa mulher.
VOCÊ ESTÁ LENDO
• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 2
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - falou o homem com a sua voz grossa. Maria Clara, uma garota com infantil...